A conferência mundial de educação para todos e a declaração de Salamanca: alguns apontamentos
Rosimeire Maria Orlando Zeppone*
Resumo
O presente estudo tem como foco a discussão sobre a política de inclusão escolar na prática dos professores das séries iniciais do ensino fundamental. Como parte de trabalho de doutoramento, tem como foco colaborar para a busca de compreensão geral dos processos de implantação de políticas de inclusão, sobretudo para compreensão da prática docente quando há alunos com deficiência incluídos no ensino comum. Teve como objetivo a análise de dois importantes documentos internacionais, para fornecer pistas para entendimento do quadro que se coloca. Para tanto, os dados foram coletados por meio da análise de duas importantes prescrições oficiais: A Conferência Mundial de Educação para Todos, realizada em Jomtien, em 1990, e as referentes às Estruturas de Ação em Educação Especial, adotadas pela Conferência Mundial em Educação Especial, organizadas pelo governo da Espanha e Unesco, as quais geraram a Declaração de Salamanca e suas linhas de ação sobre necessidades educativas especiais, em 1994. Analisando o conjunto dos dados obtidos e a bibliografia estudada, percebeu-se que as políticas públicas enfrentam, na atualidade, um grande desafio, que é o de situar a perspectiva de uma educação inclusiva em um país pobre, marcado por uma desigualdade social extremamente exacerbada. Assim, tantos os teóricos, quanto às políticas públicas ou os grandes movimentos ainda não conseguiram resolver dilemas e, sobretudo, no que se refere à realidade interna das escolas em sua organização e no que diz respeito, especificamente, ao interior das salas de aulas.
Palavras-chave: Educação Especial; Políticas de Inclusão Escolar; Prática Docente.
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