sábado, 19 de outubro de 2013

TESTES PSICOLÓGICOS: AVALIAÇÃO DE EDUCANDO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

TESTES PSICOLÓGICOS

AVALIAÇÃO DE EDUCANDO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

[1]SOUZA, Vera Lúcia Pereira de.
Nome do educando: F. N.        
Idade: 18

Segundo Pasquali (2001) há testes psicológicos para avaliar a capacidade mental geral, divididos em três subcategorias fundamentais: testes de inteligência, aptidão e aproveitamento:

• Os testes de inteligência destinam-se a avaliar o potencialidade intelectual, e não o aprendizado prévio ou o conhecimento acumulado.

• Os testes de aptidão são projetados para examinar o potencial do conhecimento, dividindo a capacidade mental em diferentes componentes, avaliando o talento para tipos particulares de aprendizado, tipos particulares de capacidade mental, tais como capacidade numérica, rapidez e precisão em trabalho de escritório, raciocínio mecânico e raciocínio espacial.

• Os testes de aproveitamento apresentam um foco particular, medindo o aprendizado prévio e não o potencial. Podem afetar o domínio e o conhecimento de uma pessoa sobre deferentes assuntos, tais como leitura, inglês e história.

Os testes psicológicos são uma a medida unificada de uma amostra do comportamento de uma pessoa, instrumentos de mensuração empregados para medir as diferenças individuais entre as pessoas com relação a capacidades, aptidões, interesses e aspectos de personalidade. Mas os resultados não devem ser analisados como a palavra decisiva sobre a personalidade. Competirá ao psicólogo, primeiramente interrogar se, de fato, a criança apresenta deficiência intelectual ou se seu rendimento não satisfaz as expectativas de seu professor. Na maioria das vezes, um desenvolvimento não correto nem sempre acusa alguma patologia, podendo refletir dificuldades pessoais de modo eminentes circunstanciais. Infelizmente, as famílias só são mobilizadas a buscar ajuda especializada para suas crianças quando fica evidente ou ameaçado o rendimento escolar e a aprendizagem. Mas nem sempre buscam o apoio correto, ou temem algum estigma cultural, qualquer coisa parece servir, desde que não seja um profissional da psicologia. (PASQUALI, 1999).

Segundo os professores de F. N., o mesmo esta apresentando um bom desenvolvimento, sendo que o mesmo já consegue fazer algumas atividades de AVDS (Atividades de Vida Diária) e AVPS (Atividades de Vida Prática). Continua tendo acompanhamento do médico psiquiatra, psicológico, terapêutico e terapia ocupacional.

Em entrevista com os pais, os mesmos relataram que F. N., esta apresentando bastante desenvolvimento e que já faz muitas atividades que não fazia antes.

Na entrevista com os pais, percebi que mesmo na simplicidade das palavras dos pais, eles entendem o objetivo do Atendimento Educacional Especializado que é propiciar condições e liberdade para que o educando com deficiência intelectual possa construir a sua inteligência, dentro do quadro de recursos intelectuais que lhe é disponível, tornando-se atuante apto de produzir significado/conhecimento.

Resultado e Nome dos Testes de Inteligência
Local da Observação/data
Funcionamento intelectual
Comportamento adaptativo
Tipo e intensidades de apoio
F. N., foi avaliado com o Teste de BUHLER / HERTZER, segundo avaliação F. N. apresenta o quociente de inteligência de uma criança de 6 meses e 15 dias. Durante o período de avaliação permaneceu sério, não sorriu, bateu palmas e balbuciou, seguiu estímulos visuais e auditivos. Foi encaminhado para o Setor de Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Fonoaudiologia.
F. N. apresenta funcionamento intelectual significativamente abaixo da média, é tomado o desempenho que apresenta mais de dois desvios padrões média dos testes de inteligência.
Atualmente F. N. esta tendo acompanhamento do Médico Psiquiatra.



Escola de Educação Especial “Novo Amanhecer” – APAE de Nova Aurora.
F. N. Apresenta “Funcionamento intelectual significativamente inferior a media, com manifestação antes dos 18 anos e limitações associadas as duas ou mais áreas das habilidades adaptativas: comunicação, cuidado pessoal, habilidades sociais, utilização dos recursos da comunidade, saúde e segurança, habilidades acadêmicas, lazer e trabalho”. (Educacenso – caderno de instruções 2007, p.39).

O diagnóstico da deficiência intelectual só pode ser concretizado, se a pessoa tiver seu funcionamento intelectual significativamente inferior à média e, apresentar limitações associadas a duas ou mais áreas referentes ao comportamento adaptativo, o qual, refere-se à comunicação, ao cuidado pessoal, às habilidades sociais, à utilização da comunidade, às habilidades acadêmicas, à independência na locomoção, ao auto-cuidado, ao lazer e ao trabalho (LUCKASSON et al, 2002).
Comunicação: a habilidade em se comunicar teve uma melhora gradativa. Como pudemos observar nos encontros, as inter-relações estabelecidas entre os educandos e professor evidenciam essa afirmação. Ao final da entrevista, diferentemente, do que ocorreu no início, passou a entender algumas regras de condutas. Acredito que isso foi resultado da insistência em fazer que F. N. entendesse as perguntas.

F. N. necessita de apoio Permanente (Constante)
É o apoio constante e intenso, necessário em diferentes áreas de atividade da vida. Estes apoios exigem mais pessoal e maior intromissão que os apoios extensivos ou os de tempo limitado.


REFERÊNCIAS

BRASIL. Educacenso – Caderno de Instruções, 2007.

LUCKASSON, R. et al. Mental retardation: Definition, classification and systems of supports. 10 ed. Washington, DC: American Association on Mental Retardation, 2002.

PASQUALI, L. Técnicas de Exame Psicológico – TEP. São Paulo; Casa do Psicólogo / Conselho Federal de Psicologia, 2001.

PASQUALI, L. Instrumentos psicológicos: manual prático de elaboração. Brasília; LabPAN / IBAPP, 1999.

PATTO, Maria Helena Souza. A criança da escola pública: deficiente, diferente ou mal trabalhada? Palestra Ciclo Básico – 1985. Secretaria do Estado e da Educação. SP, 1987.



[1]  Psicopedagoga, Assistente Social, Pedagoga, Especialista em Profissionalização da Pessoa com Deficiência, Especialista em Magistério Superior. Atua na educação há 33 anos. Atua na Educação Especial – Deficiência Intelectual há 20 anos.

CONCEPÇÃO DE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

CONCEPÇÃO DE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

[1]SOUZA, Vera Lúcia Pereira de.

Muitas pessoas confundem deficiência mental e doença mental. Essa confusão é simples de entender: os nomes são parecidos; as circunstâncias envolvidas, para leigos, são do mesmo modo parecidas. Entretanto são duas coisas bem distintas.

Segundo o DSM IV (Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais, edição de 1994), a deficiência mental é distinguida por:
Um funcionamento intelectual expressivamente inferior à média, seguido de limitações significativas no funcionamento adaptativo em pelo menos duas das seguintes áreas de habilidades: comunicação, auto-cuidados, vida doméstica, habilidades sociais/interpessoais, uso de recursos comunitários, auto-suficiência, habilidades acadêmicas, trabalho, lazer, saúde e segurança. O início deve suceder antes dos 18 anos.

Ou seja, a deficiência mental, que utilizaremos o termo deficiência intelectual, não representa apenas um QI baixo, como muitos acreditam. Ela envolve dificuldades para desempenhar atividades do dia-a-dia e interatuar com o meio em que o indivíduo habita.

Já a doença mental junta uma série de condições que ao mesmo tempo afetam o desempenho da pessoa na sociedade, além de ocasionar alterações de humor, bom senso e concentração, por exemplo. Isso tudo causa uma alteração na percepção da realidade. As doenças mentais podem ser analisadas em dois grupos, neuroses e psicoses. As neuroses são distintivas localizadas em qualquer pessoa, como ansiedade e medo, entretanto excessivas. As psicoses são acontecimentos psíquicos anormais, como delírios, perseguição e confusão mental. Alguns exemplos de doenças mentais são depressão, TOC (transtorno obsessivo-compulsivo), transtorno bipolar e esquizofrenia.

A terapêutica das duas condições também é distinta. Uma pessoa com deficiência mental necessita ser estimulada nas áreas em que tem dificuldade. Os principais profissionais envolvidos são educadores especiais, psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.

 Medicamentos são empregados quando a deficiência mental é associada a doenças como a epilepsia. Alguns dos profissionais mencionados do mesmo modo compartilham do tratamento da doença mental, como os psicólogos e terapeutas ocupacionais. Porém, além deles, é indispensável o acompanhamento de um psiquiatra. Esse médico coordena a terapêutica, além de deliberar a medicação empregada para controlar os sintomas apresentados pelo paciente.

Em resumo, a principal diferença entre deficiência intelectual e doença mental é que, na deficiência intelectual, há uma limitação no desenvolvimento das funções imprescindíveis para compreender e interagir com o meio, enquanto na doença mental, esses desempenhos permanecem, mas permanecem afetados pelos fenômenos psíquicos aumentados ou anormais.

É importante enfatizar que as duas podem se apresentar juntas em uma pessoa. Pessoas com deficiência intelectual podem ter associada, doença mental. Portanto, o tratamento deve levar em conta as duas circunstâncias.

Considerações:
Muitas pessoas confundem deficiência intelectual e doença mental. Contudo são duas coisas bem caracterizadas.
Conforme o DSM IV (Manual de Diagnóstico e Estatístico de Distúrbios Mentais, edição de 1994), a deficiência mental é distinguida por:
Um funcionamento intelectual significativamente inferior à média, acompanhado de limitações significativas no funcionamento adaptativo em pelo menos duas das seguintes áreas de habilidades: comunicação, autocuidados, vida doméstica, habilidades sociais / interpessoais, uso de recursos comunitários, auto-suficiência, habilidades acadêmicas, trabalho, lazer, saúde e segurança. O início deve ocorrer antes dos 18 anos.

Ou seja, deficiência intelectual, não representa exclusivamente um QI baixo, como muitos crêem. Ela abrange dificuldades para realizar atividades do cotidiano e interagir com o ambiente em que a indivíduo habita.

Logo a doença mental junta uma série de condições que ao mesmo tempo comprometem a atuação da pessoa na sociedade, além de ocasionar alterações de temperamento, bom discernimento e concentração, por exemplo. Isso tudo causa uma alteração na percepção do fato. As doenças mentais podem ser analisadas em dois grupos, neuroses e loucuras. As neuroses são características localizadas em qualquer indivíduo, como ansiedade e temor, entretanto excessivas. As loucuras são fatos psíquicos irregulares, como delírios, perseguição e desordem mental. Alguns exemplos de doenças mentais são depressão, TOC (transtorno obsessivo-compulsivo), confusão bipolar e esquizofrenia. O tratamento das duas condições igualmente é diferente. Uma pessoa com deficiência intelectual necessita ser estimulada nas áreas em que tem dificuldade. Os principais profissionais abrangidos são professores especiais, psicopedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. Remédios são usados quando a deficiência intelectual é acompanhada de enfermidades como a epilepsia. Alguns dos profissionais mencionados do mesmo modo participam da terapêutica da doença mental, como os psicólogos e terapeutas ocupacionais. Entretanto, além deles, é indispensável o acompanhamento de um psiquiatra. Esse médico ordena a terapêutica, além de determinar a medicação empregada para controlar os sinais apresentados pelo paciente. Em síntese, a central diferença entre deficiência intelectual e doença mental é que, na deficiência intelectual, há uma barreira no desenvolvimento dos desempenhos necessária para compreender e interatuar com o meio, enquanto na doença mental, esses desempenhos existem, porém permanecem danificadas pelos acontecimentos psíquicos acrescentados ou anormais. É importante enfatizar que as duas podem se apresentar juntas em um paciente. Pessoas com deficiência intelectual podem ter, acompanhada, doença mental. Sendo assim, a terapêutica necessita levar em conta as duas circunstâncias[2]

Em conjunto com a auto-aceitação, tanto nos traumatismos físicos quanto nos mentais, é imprescindível, conseqüentemente, que, respeitando suas incapacidades, permaneça não a simples integração destas pessoas, porém sim, sua inclusão, amparo e acolhimento verdadeiros no círculo social, como cidadãos e sujeitos de direitos e deveres que são.

Sites consultados:
http://aaidd.org/



[1] Psicopedagoga, Assistente Social, Pedagoga, Especialista em Profissionalização da Pessoa com Deficiência, Especialista em Magistério Superior. Atua na educação há 33 anos. Atua na Educação Especial – Deficiência Intelectual há 20 anos.

[2] Disponível em: http://aaidd.org/

SISTEMA DE APOIO DEFENDIDO PELA AADID

SISTEMA DE APOIO DEFENDIDO PELA AADID

[1]SOUZA, Vera Lúcia Pereira de.
Dimensão I – Habilidades intelectuais. Faz referência à capacidade de raciocínio, planejamento, solução de problemas, pensamento abstrato, concepção de idéias difíceis, agilidade de aprendizagem e aprendizagem por meio da experiência. (AADID, 2010)

Dimensão II – Comportamento adaptativo. Faz referência ao conhecimento social de cada pessoa, ou seja, é a capacidade que o sujeito tem para atender aos modelos de independência pessoal e responsabilidade social confiados para a sua idade e grupo social. (MAZZOTTA, 1987).

No sistema anterior, esta era dependente a dez habilidades: comunicação, cuidados pessoais, habilidades sociais, desempenho na família e na comunidade, independência, saúde, segurança, desempenho escolar, trabalho e lazer. No sistema contemporâneo, é apreendida como o conjunto de habilidades conceituais, sociais e práticas adquiridas pelo indivíduo para satisfazer às demandas da vida habitual. (CARVALHO & MACIAL, 2003).

A habilidade conceitual é compreendida como aquela que faz referência as capacidades essenciais da inteligência, envolvendo suas grandezas abstratas como, por exemplo, leitura e escrita, conceito de dinheiro e linguagem (receptiva e significativa).
A habilidade prática se refere à habilidade de se sustentar e de se manter como um indivíduo autônomo nas atividades corriqueiras da vida diária, compreendendo, entre outros, as habilidades sensório-motoras, de auto-cuidado e segurança, de trabalho e descanso.

Já a habilidade social diz respeito à habilidade para compreender as perspectivas sobre condutas socialmente adequadas/aceitas, como, por exemplo, responsabilidade, inocência (possibilidade de ser ludibriado e alvo de abuso e/ou violência) e auto-estima.

Avaliamos que esta dimensão necessita ser vista como prioritária, principalmente no que diz respeito àqueles sujeitos com maior comprometimento, que têm dificuldades de compreender as perspectivas sociais e aprender como atuar pela observação, pois os entraves na conduta adaptativa comprometem não só a vida diária do sujeito, mas ao mesmo tempo as suas possibilidades de integração social. (FONTES, PLETSCH, BRAUN & GLAT, 2007).

Isso é provável, de acordo com as autoras, porque as habilidades adaptativas de um indivíduo não são determinadas somente por sua suposta competência essenciais, mas ao mesmo tempo pelos conhecimentos de aprendizagem e apoios por ele vivenciados.

Dimensão III – Participação, interação e papéis igualitários. Expõem respeito à participação e à influência mútua do sujeito com deficiência intelectual na vida em sociedade, bem como aos papéis que desenvolve na mesma.

Dimensão IV – Contexto. Apresenta as condições nas quais a indivíduo habita (família, vizinhança, escola e a sociedade como um todo), relacionando-as com as condições da qualidade de vida do indivíduo.

Dimensão V – Saúde. No sistema contemporâneo, excluíram-se os aspectos psicológicos e emocionais do sistema anterior, estendendo a análise da deficiência intelectual para fatores etiológicos e de saúde física e mental.

Ainda nesta direção, a AAMR (2006) cunhou cinco pressuposições sobre o aproveitamento prática do sistema proposto:
1- As limitações no funcionamento presente devem ser avaliadas dentro do conjunto dos espaços da comunidade, características das pessoas da mesma faixa etária e da mesma tradição da pessoa;
2- A avaliação válida atende a heterogeneidade cultural e lingüística, e também as diferenças na comunicação, nos fatores sensoriais, motores e comportamentais;
3- Em cada pessoa, as barreiras repetidamente convivem com as potencialidades;
4- Um propósito importante ao narrar às barreiras é o de desenvolver um aspecto aos apoios necessários;
5- Com apoios importantes adequados durante um determinado momento de tempo, o funcionamento diário da pessoa com deficiência intelectual em geral melhora.

Vale lembrar que esse princípio multidimensional deseja extrapolar a idéia de que a deficiência intelectual é uma condição estática e inflexível, em favor de uma compreensão segundo a qual o desenvolvimento modifica segundo os apoios e/ou suportes recebidos pelo pessoa. Deste modo, no modelo multidimensional, a deficiência intelectual é compreendida como um acontecimento relacionado com o desenvolvimento da pessoa e os intercâmbios e apoios sociais que recebe, e não exclusivamente com base em parâmetros de grau de inteligência (QI abaixo de 70) e de classificação nos níveis leve, moderado, severo e profundo.

O sistema de apoios proposto pela AADID (2010) é organizado fundamentalmente por duas modalidades: naturais e de serviço.
A primeira faz referência aos recursos e as estratégias utilizadas pelo próprio sujeito com deficiência e por sua família na concretização e atividades da vida diária, por exemplo.

A segunda, por sua vez, refere-se a estratégias e recursos utilizados no desenvolvimento da pessoa com deficiência, como, por exemplo, os profissionais da educação, saúde e assistência social.

Em resumo, esse sistema de apoios refere-se aos recursos e às estratégias empregados para beneficiar o desenvolvimento, a autonomia, a integração e a inclusão escolar e social de pessoas com deficiência intelectual. Esta concepção é baseada na teoria ecológica de Urie Bronfenbrenner (1979), que envolve, pelo menos, três condições diferentes, a saber:
a) Microssistema – entendido como o espaço imediato, compreendendo o próprio sujeito com deficiência, a sua família, como, por exemplo, o apoio dos pais para cumprir atividades caseiras;
b) Mesosssistema - expõe a respeito à vizinhança, à comunidade ou às organizações que proporcionam, por exemplo, serviços de educação, saúde e assistência social;
c) Macrossistema ou megassistema – refere-se aos modelos compreensivos da cultura, da sociedade, das populações mais amplas, do país ou das influências sociopolíticas (AAMR, 2006).

As novidades apresentadas no planejamento e na avaliação dos apoios a serem disponibilizados a pessoa com deficiência intelectual são expressivas, pois apresentam diversas variáveis para determinar a intensidade imprescindível dos mesmos.

Entretanto, o manual volta a destacar a funcionalidade da deficiência ao sinalizar que o próprio sistema alimenta a crença de que a aplicação criteriosa dos apoios pode melhorar a competência funcional dos indivíduos com deficiência intelectual. (AADID, 2010).
Vale advertir, também, que a intensidade dos apoios varia entre pessoas, circunstâncias e estágios da vida, pois nem todas as pessoas com deficiência intelectual apresentam o mesmo nível de desenvolvimento, nem tampouco se comportam da mesma maneira, ou mesmo apresentam as mesmas precisões educacionais. (FONTES, PLETSCH, BRAUN & GLAT, 2007).

Como debatido, os profissionais da Educação Especial, equipados com o conjunto de conhecimentos pedagógicos estabelecidos de acordo com a história, podem atuar como apoio ao ensino comum com alunos com deficiência intelectual incluídos em suas salas de aula. A cooperação entre ensino comum e Educação Especial compõe, a meu ver, condição importante para que aconteça aprendizagem significativa do aluno com deficiência intelectual. Igualmente, não é demais notar que a alternativa do tipo de apoio necessita levar em consideração a alternativa que harmonize mais benefícios ao aluno com deficiência intelectual.

REFERÊNCIAS

AMERICAN ASSOCIATION ON INTELLECTUAL AND DEVELOPMENTAL DISABILITIES. Intellectual disability: definition, classification, and systems of supports. Washington, DC: AAIDD, 2010.

ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE RETARDO MENTAL - AAMR. Retardo mental – definição, classificação e sistemas de apoio (2002). 10ª edição. (tradução Magda França Lopes). Editora: ARTMED, Porto Alegre, 2006.

CARVALHO, E. N. S. de & MACIEL, D. M. M.de A.. Nova concepção de deficiência mental segundo a American Association on Mental Retardation: AAMR: sistema 2002. In: Revista Temas de Psicologia da SBP. v. 11, nº 2, p. 147-156, 2003.

FONTES, R.; PLETSCH, M. D.; BRAUN, P.; GLAT, R. Estratégias pedagógicas para a inclusão de alunos com deficiência mental no ensino regular. In: In: GLAT, R. (org.). Educação Inclusiva: cultura e cotidiano escolar. (Coleção Questões atuais em Educação Especial, v. VI), Editora Sete Letras, Rio de Janeiro, p. 79-96, 2007.

FONTES, R. de S.; PLETSCH, M. D.; GLAT, R. O uso da abordagem etnográfica em pesquisas sobre educação inclusiva. In: Anais eletrônicos do II Colóquio: Educação, cidadania e exclusão – Etnografia em educação: fracasso escolar, conversas sobre teoria e prática. Rio de Janeiro/RJ, 2007. [CD-ROM].

MAZZOTTA. M. J. S.. Educação escolar: comum ou especial. Editora Pioneira, São Paulo, 1987.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2003.

PLETSCH, M. D. & GLAT, R. O ensino itinerante como suporte para a inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais na rede pública de ensino: um estudo etnográfico. In: Revista Iberoamericana de Educación (online), v. 41, p. 1-11, 2007.

PLETSCH, M. D. Discutindo a inclusão de pessoas com deficiência mental no ensino regular a partir da proposta do sistema de apoios da Associação Americana de Retardo Mental (AAMR) de 2002. In: Anais do IV Congresso Brasileiro Multidisciplinar de Educação Especial, Londrina/PR, P. 1-6, 29 a 31 de outubro de 2007.





[1] Psicopedagoga, Assistente Social, Pedagoga, Especialista em Profissionalização da Pessoa com Deficiência, Especialista em Magistério Superior. Atua na educação há 33 anos. Atua na Educação Especial – Deficiência Intelectual há 20 anos.

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL – AAMR

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL – AAMR

[1]SOUZA, Vera Lúcia Pereira de
A Associação Americana de Retardo Mental-AAMR, reconhecido organismo internacional instituído em 1876 e a mais antiga organização do mundo no campo da deficiência intelectual, a partir de 1° de janeiro de 2007, aceita uma nova nomenclatura para designar-se: American Association on Intellectual and Developmental Disabilities- AAIDD, que, na tradução para o português quer dizer, Associação Americana de Deficiências Intelectual e de Desenvolvimento- AADID. (SASSAKI, 2007).

Destaca-se, nesse sentido, a significação contemporânea da deficiência intelectual, a qual foi definida, em 1958, pela então Associação Americana de Deficiência Mental - AAMR como a insuficiência diferenciada por obstáculos expressivos tanto no funcionamento intelectual quanto na conduta adaptativa expressa em habilidades conceituais, sociais e práticas. (BRASIL, 2005a).

No Brasil o significado de deficiência intelectual adotado pela Política Nacional de Educação Especial baseia-se na visão adotada pela até então Associação Americana de Deficiência Mental.

Caracteriza-se por informar um funcionamento intelectual significativamente abaixo da média, originário do momento de desenvolvimento, concomitante com obstáculos associados a duas ou mais áreas da conduta adaptativa ou da competência da pessoa em responder adequadamente às ações da sociedade, nos seguintes aspectos: comunicação, cuidados pessoais, habilidades sociais, atuação na família e comunidade, independência na locomoção, saúde e segurança, desempenho escolar, lazer e trabalho. (BRASIL, 1994).

É importante salientar que não há uma análise uniforme para definir a deficiência intelectual, pois, há alterações psicológicas, sociais e emocionais, sendo que segundo Krynski (1969 apud ASSUMPÇÃO; SPROVIERI, 2002, p. 22), “A deficiência mental não corresponde a uma moléstia única, mas a um complexo de síndromes que têm como única característica comum a insuficiência intelectual”.
Deste modo, é importante salientar que as alterações quanto ao empenho intelectual, seja maior de idade ou menor amplitude, a identificação precoce e a coerente estimulação adequada são essenciais na garantia de um prognóstico de melhor e maior desenvolvimento da pessoa com deficiência intelectual, nos aspectos educacional, social, psicomotor e lingüístico.

O Documento Subsidiário à Política de Inclusão (BRASIL, 2005a) considera que a conceituação de deficiência intelectual, está estritamente associada a déficits nos comportamentos cognitivos.

A deficiência intelectual é um quadro psicopatológico que expõe a respeito, especificamente, às funções cognitivas. Contudo, tanto os outros aspectos estruturais quanto os aspectos instrumentais também podem estar alterados. (AAMR, 2006).

Porém, o que caracteriza a deficiência intelectual são diferenças e alterações nas estruturas mentais para o conhecimento.

Neste entorno, ressalto, de acordo com Mantoan (2004), que os indivíduos com deficiência intelectual podem apresentar déficits na metacognição, ou seja, os alunos têm dificuldades no reconhecimento de seus próprios recursos cognitivos, em particular, a memória, percepção e motricidade; deficiências nos procedimentos executores ou de controle cognitivo; falta de conhecimento acerca das próprias funções e competências cognitivas, não conseguindo manejar e controlar de maneira flexível e apropriada os correspondentes processos, estratégias e planos de controle; obstáculos em processos de transferências ou generalizações de certas circunstâncias e tarefas a outras, bem como entraves no próprio procedimento de aprendizagem.

É importante destacar que os déficits mencionados não são constantes em todas as crianças, já que algumas os apresentam de forma mais marcante, e outras, não.

Deste modo, o melhor juízo médico irá estará sujeito da estimulação recebida pelos alunos, através do desenvolvimento de táticas cognitivas e metacognitivas que permitam ao aluno projetar e monitorar o seu comportamento escolar; adequar suas atuações, isto é, favorecer a tomada de acordo dos procedimentos que emprega para estudar, bem como a adoção de decisões adequadas sobre estratégias que devem ser empregadas em cada tarefa e auto-avaliar seu desempenho, alterando-se tais estratégias quando não produzem os efeitos almejados.

As pessoas com deficiência, além de algumas ou todas as características narradas também podem apresentar, em alguns episódios, traços de personalidade inconstante em razão de repetidas experiências de fracasso, provocando estratégias de fuga. Nesse significado, para impedir a falho, não procuram obter o êxito. Deste modo as experiências de fracasso originam sentimentos de frustração, que causam como resultado, características de hiperatividade, fragilidade emocional, reações antagônicas ao meio, bem como um baixo conceito a respeito de si próprio (FIERRO, 1995).

Estudos confirmam que, por conta dessas características de personalidade, quadros nervosos são mais habituais em pessoas com deficiência intelectual do que em não deficientes, provocando dificuldades educativas e sociais que procedem em experiências emocionais aversivas, a partir das quais se ressalta a ansiedade (ASSUMPÇÃO; SPROVIERI, 2000).

Nessa definição, em período algum se pode desconsiderar a demanda da cordialidade, pois esta compõe a energética da conduta, pois, de acordo com Mantoan (2004) o aluno com deficiência intelectual se aplica em idealizar estratégias de resolução de problemas quando sua motivação e precisões são apreciadas.

Segundo Priost, Raiça e Machado (2006), as pessoas com deficiência intelectual não necessitam ser subestimadas, visto que, além de serem muito afetuosos ao que passa no seu entorno, têm percepção do fato, sabendo quando estão sendo desconsideradas e eliminadas.

É plausível analisar, que a família e a escola assumem papel essencial no desenvolvimento das crianças com deficiência intelectual e devem propiciar condições e liberdade para que elas possam estabelecer sua inteligência dentro do quadro de recursos intelectuais de que dispõem, tornando-se pessoas competentes de produzir conhecimentos expressivos. Nessa definição, a análise precoce é de extrema importância. (AADID (2010).

Fierro (1995) explana, em relação às crianças com deficiência intelectual, que estas apresentam barreiras não exclusivamente de conhecimentos escolares, mas também de conhecimentos sociais e da vida diária, aborda-se de um atraso nos procedimentos evolutivos de personalidade e de inteligência: da habilidade de estudar, para a atuação na vida e para relacionar-se com os demais. E não se trata exclusivamente de atraso, é também, e a rigor um déficit. A deficiência intelectual, em sentido exato, envolve, também, uma expressiva barreira ou deficiência intelectual: de competências, de habilidade, de inteligência.
Nesse sentido, é fundamental que o professor acompanhe e reconheça o desenvolvimento de seus alunos, identificando em que ponto ou grau eles se deparam ao prepararem determinadas consideração e, a partir dessas observações, proporcionar ou instituir condições para que eles possam atuar com êxito, ajuizar e, por fim criar novas hipóteses.

É preciso enfatizar que, apesar dos esforços de estudiosos como Pessotti (1984), Mazzotta (2005), Mantoan (2000, 2003, 2006), existe, hoje em dia, uma dificuldade em se obter um diagnóstico da deficiência intelectual. Para melhor compreensão, Fierro (1995) apresenta o avanço no diagnóstico de pessoas com atraso mental, ressaltando a importância que tiveram e ainda apresentam os testes de quociente intelectual.

MODELO ECOLÓGICO
A incapacidade da pessoa é expressão dos limites do seu funcionamento em um determinado contexto social, e que lhe coloca em situação de desvantagem em relação ao seu grupo. Diante disso, a avaliação do contexto é de fundamental importância para o processo de diagnóstico. Para a AAMR (2006, p. 26) adota a perspectiva ecológica Abordagem ecológica que envolve três níveis: a) ambiente social imediato, incluindo a pessoa, a família e/ou defensores (microssistema); b) a vizinhança, a comunidade ou as organizações que proporcionam os serviços ou apoios de habilitação (mesossistema); e c) os padrões de proteção da cultura, da sociedade, das populações, do país ou influências sociopolíticas (macrossitema ou megassistema).

APOIOS
Os apoios são recursos e estratégias que visam a promover o desenvolvimento, a educação, os interesses e o bem-estar pessoal de uma pessoa e que melhoram o funcionamento do indivíduo. Os serviços são os apoios oferecidos por profissionais e agências. (AAMR, 2006, p.26)
O atual sistema de Apoio proposto pela Associação Americana de Retardo mental determina que o avaliador tenha o conhecimento das características do sujeito e das questões de seu ambiente. São determinados quatro tipos de suportes, a saber:

a) Intermitente: são suportes de natureza episódica, de curto prazo ou passageiro. Eles podem ser de baixa ou de alta intensidade.

b) Limitado: são suportes sólidos ao longo do tempo, que podem ser limitados, mas não são intermitentes, podem demandar uma pequena equipe e custo menor que os níveis intensivos.

c) Extensivo ou amplo: são suportes regulares (por exemplo, diários) e exclusivamente limitados a alguns ambientes, mas não são de tempo limitado.

d) Persuasivo ou permanente: caracterizam-se por serem estáveis, de alta intensidade, fornecidos em vários espaços, duradouros, envolvem uma equipe grande de pessoas, e mais intervenções do que suportes extensivos ou por tempo limitado.

JULGAMENTO CLÍNICO
A ponderação clínica é importante, e demanda um alto nível de experiência e perícia em clínica, com base em dados extensivos, ou seja, os profissionais devem agrupar um conjunto de subsídios substanciais para construírem sua hipótese de diagnóstico.  Neste sentido, ele não pode ser realizado de forma abreviada. A Associação Americana de Retardo mental (2006, p.96) alertou:
“O julgamento clínico não deve ser considerado uma justificação para avaliações abreviadas, um veículo para estereótipos ou preconceitos, um substituto para questões insuficientemente exploradas, uma desculpa para dados incompletos ou ausentes, ou uma maneira de resolver problemas políticos. Em vez disso, deve ser encarado como um instrumento de clínicos com treinamento e especialização em retardo mental e experiências contínuas com – e observações de – pessoas com retardo mental e suas famílias.”

FUNCIONAMENTO INTELECTUAL
A inteligência é uma habilidade mental geral. Inclui raciocínio, planejamento, resolução de problemas, pensamento abstrato, compreensão de idéias complexas, aprendizagem rápida e aprendizagem a partir da experiência. (AADID (2010).

As limitações na inteligência devem ser consideradas à luz de quatro outras dimensões: Comportamento Adaptativo; Participação; Interações e Papéis Sociais; Saúde e Contexto.
A Mensuração da inteligência pode ter relevância diferente, dependendo se ela está sendo considerada para propósitos de diagnósticos ou classificação. (AADID (2010).

Embora longe da perfeição, o funcionamento intelectual á ainda melhor representado pelas pontuações de QI quando obtidas por instrumentos de avaliação apropriados. O critério de diagnóstico é aproximadamente dois desvios-padrões abaixo da média, considerando o erro padrão de medição para os instrumentos de avaliação específicos usados e os pontos fortes e as limitações dos instrumentos.  (AAMR, 2006, p. 25)

Para a psicometria, a inteligência seria uma habilidade inata, mas a cultura e a educação determinariam o grau de realização desse potencial. Identificada ao potencial inato e às experiências a ele agregadas através da experiência, a inteligência seria uma competência individual para desempenhar bem atividades relacionadas à expressão verbal, à acumulação e memorização de conhecimentos gerais e ao raciocínio lógico-matemático.

A título de curiosidade:
Há outras compreensões sobre o conceito de inteligência, com destaque para: A teoria piagetiana concebeu a inteligência como sendo processual, funcional, operativa, valorizando-a como uma ação adaptativa diante de uma situação-problema, e não pela apresentação de resultados ou respostas corretas. A inteligência foi concebida por Jean Piaget como um processo adaptativo, baseada no princípio de continuidade entre as naturezas biológica e social humanas.   A ação intelectual foi compreendida como prolongamento da ação motora. O conceito de inteligência de Piaget contrariava a visão psicométrica, ao valorizar, sobretudo a ação que tem por objetivo o real.

Teoria de Lev S. Vygotsky. A inteligência é a habilidade para aprender, e a aprendizagem é a força propulsora para o desenvolvimento intelectual, pois é por meio da interação com as outras pessoas que adquirimos conceitos, habilidades, assim por diante.

COMPORTAMENTO ADAPTATIVO PARA A ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE RETARDO MENTAL:
O comportamento adaptativo é a reunião das habilidades conceituais, sociais e práticas que foram aprendidas pelas pessoas para elas funcionarem no seu cotidiano.

As limitações no comportamento adaptativo devem ser consideradas à luz de quatro outras dimensões: Habilidades intelectuais, Interações e Papéis Sociais; Saúde e Contexto. (AADID, 2010).

A presença ou ausência do comportamento adaptativo pode ter relevância diferente, dependendo de ele ser considerado para propósitos de diagnóstico, classificação ou planejamento de apoios. (AAMR, 2006, p. 25-26)

A avaliação do comportamento adaptativo deve ser realizada por instrumentos padronizados para a população brasileira.

INTELIGÊNCIA
A inteligência é concebida como capacidade geral, incluindo raciocínio, planejamento, solução de problemas, pensamento abstrato, compreensão de idéias complexas, rapidez de aprendizagem e aprendizagem por meio da experiência. (AADID, 2010).

INCAPACIDADE
A incapacidade se relaciona aos aspectos orgânicos, é a perda ou alteração das estruturas ou funções sejam elas psicológicas ou fisiológicas. A incapacidade é a falta ou limitação de uma habilidade, que resulta de um comprometimento, para realizar uma atividade rotineira. A desvantagem seria um prejuízo social resultante do comprometimento e da incapacidade. (AADID, 2010).

LIMITAÇÃO SIGNIFICATIVA
A limitação significativa é concebida como uma “incapacidade caracterizada por limitações significativas no funcionamento intelectual e no comportamento adaptativo e está expresso nas habilidades práticas, sociais e conceituais, originando-se antes dos dezoito anos de idade” (AAMR, 2006, p. 20).

REFERÊNCIAS

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[1] Psicopedagoga, Assistente Social, Pedagoga, Especialista em Profissionalização da Pessoa com Deficiência, Especialista em Magistério Superior. Atua na educação há 33 anos. Atua na Educação Especial – Deficiência Intelectual há 20 anos.