quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

COMO AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL, ADULTAS, VÊEM A SI MESMAS?


COMO AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL, ADULTAS, VÊEM A SI MESMAS?

Traduzido do texto em inglês de Inclusion International intitulado “HEAR OUR VOICES – Defining ourselves – People with Intellectual Disabilities and Their Families -

Este trabalho feito por pessoas adultas com deficiência intelectual foi preparado pela organização mundial de famílias com um filho com deficiência intelectual INCLUSION INTERNATIONAL, sediada em Londres, da qual a FENAPAEs é a representante oficial desde junho de 1966 (é, há muitos e muitos anos).

O documento que visa fazer com que as pessoas com deficiência intelectual tenham uma noção clara de quem são, o que desejam, foi apresentado no Congresso Mundial de INCLUSION INTERNATIONAL, realizado em Acapulco, México, em novembro de 2006, com a presença de interessados de muitos países.

Já havíamos digitado este texto em 19 de abril de 2007, porém, considerando a importância crescente que auto-defensores vêm adquirindo no mundo, parece-nos importante – por ser atemporal – que esta pesquisa seja novamente divulgada entre as entidades filiadas à FENAPAEs, em todo o Brasil, e entre voluntários e amigos de nossa causa, em escala crescente no país.

Traduzido e digitado em São Paulo em 30 de novembro de 2012 por Maria Amélia Vampré Xavier, assessora da Diretoria de Assuntos Internacionais da FENAPAEs, integrante de REBRATES (Rede Brasileira do Terceiro Setor), Associação CARPE DIEM, SP, Rede entre Amigos SORRI BRASIL, membro honorário vitalício de INCLUSION INTERNATIONAL, a organização mundial que defende os direitos humanos de 60 milhões de pessoas com deficiência intelectual em todos os quadrantes do globo.

É interessante pensarmos que nosso mais de meio século de trabalhos em prol de pessoas com deficiência intelectual, não somente no Brasil mas em todo o mundo, não nos tornaram mais atualizados, mais cientes em verdade de como são as pessoas com deficiência intelectual, cujos destinos nos tocam do nascimento à morte e que foram a razão de ser da fundação de tantas APAEs e entidades congêneres não só no Brasil, em muitos países do mundo, entre adiantados, em desenvolvimento e mais atrasados.

Há toda uma centelha divina que nos impulsiona a nós, pais de um lado, amigos e voluntários de outro, profissionais gabaritados com certeza, a enfrentar os desafios que a convivência diária com uma pessoa com deficiências sempre traz.

Estamos convictos de que o futuro de nossas instituições em todo o mundo está nas mãos de nossos filhos e amigos com deficiência intelectual.quando assumem o papel de auto-defensores. Por este motivo, toda vez que uma pessoa com essas características se destaca, ou por ter avançado muito nos estudos e chegado à faculdade, ou porque tem tomado atitudes maduras em relação à própria vida, sentimo-nos recompensados de nosso esforço de tantos anos.

Eis o que dizem os auto-defensores no documento que em inglês teve o título de Defining Ourselves – People with Intellectual Disabilities and their Families e que traduzimos em 2007 para nossas reflexões coletivas.

“Outras pessoas pedem, muitas vezes, a nossas organizações filiadas que definam quem somos nós e o que é que defendemos, que advogamos em nossos próprio favor. Definir a nós mesmos pode ser um negócio complicado - Com muita freqüência as pessoas com deficiência intelectual são definidas e rotuladas por outras pessoas de formas que nos desvalorizam e impõem objeções. Quem é esse “nós” a que se refere este estudo. Nossa resposta é a terceira seta indicativa para nossos estudos.

Somos pessoas que fomos identificadas como tendo uma deficiência intelectual, o mesmo ocorrendo com nossas famílias. Somos mães e pais, irmãos e irmãs, tias e tios, primos, sobrinhas, sobrinhos, avós e avôs.

Somos filhos de pais que têm deficiência intelectual. Somos amigos e defensores, que assumimos o compromisso de ajudar a fazer a inclusão plena, a cidadania e os direitos humanos progredirem.

Pessoas com deficiência intelectual são vizinhos e membros comunitários, colegas de escola, companheiros de trabalho e cidadãos como os outros. Na condição de auto-defensores e de famílias que somos, pedimos a outras pessoas que reconheçam que todos aprendemos de maneiras diferentes, e damos nossas contribuições únicas a famílias e comunidades. Nossa mensagem é clara: não queremos mais que as pessoas se refiram aos “retardados mentais”, um termo que tem sido usado para desvalorizar, segregar e discriminar pessoas.

Fazemos um desafio àqueles que gostariam de definir deficiência intelectual simplesmente como formas mais lentas ou deficientes de lembrar, pensar e comunicar. Nossa mensagem é clara:
Respeitar e compreender as diferenças;
Valorizar todas as pessoas pela contribuição que dão;

Tratar todas as pessoas como iguais, não levando em conta sua deficiência, orientação religiosa, gênero, características étnico-raciais e culturais, orientação sexual e outras diferenças.

Isto não significa que as pessoas não queiram se desenvolver. Ao contrário todos desejamos apoio para nos desenvolvermos até o nosso potencial máximo, e trilhar nosso caminho pela vida que é único. Todos queremos florescer com outros membros em nossas famílias, comunidades, escolas e locais de trabalho. As pessoas com deficiência intelectual desejam isso mesmo.

Portanto, usamos o termo - deficiência intelectual - neste relatório para nos referirmos àquele grupo de bebês, crianças, jovens, adultos e os mais velhos, que em primeiro e mais importante lugar são membros de famílias e comunidades; pessoas que algumas vezes necessitam obter apoio e cuidados específicos em razão de seu aprendizado - comunicação, e outras necessidades e contribuições que lhes são únicas.

Embora não exista contagem absoluta de pessoas com deficiência intelectual ao redor do mundo, usamos neste relatório a média das estimativas que pesquisadores e demógrafos da área costumam empregar – 2.0% da população global ou cerca de 130 milhões de pessoas.

Neste fim do ano 2012 constatamos, com certa tristeza, que ainda há uma enorme parcela de preconceito contra pessoas com deficiências e com deficiência intelectual com enfoque especial. Precisamos aceitar, de fato, dentro de nossos corações, o fato de que essas pessoas queridas são pessoas como qualquer outra, e merecem ser tratadas com o máximo respeito e muita cordialidade por quem delas se aproximar.

Digitado em São Paulo em 30 de novembro de 2012 por Maria Amélia Vampré Xavier

DIA 17/11/2012 - NOS DESPEDIMOS DO DR. JUSTINO

NOS DESPEDIMOS DO DR. JUSTINO

O médico, político e líder APAEANO que sempre representou Ibiporã com destaque no cenário nacional, faleceu no último dia 10, aos 89 anos


No dia da homenagem da administração, o prefeito José Maria, a primeira-dama Eliana, vice-governador Flávio Arns e sua esposa Odenise; Dr. Justino (d), a sua esposa Ildeman e a filha Márcia



O fundador da APAE de Ibiporã, médico, político e precursor do movimento apaeano no Brasil, Dr. Justino Alves Pereira, morreu na madrugada do último sábado (17), aos 89 anos. Centenas de pessoas compareceram ao seu velório, no saguão do Cine Teatro Pe. José Zanelli, e depois ao sepultamento, no Cemitério Municipal São Lucas, de Ibiporã. Entre as autoridades que lhe prestaram homenagem estiveram o vice-governador do Paraná, Flávio Arns, o prefeito José Maria e a vice-prefeita Sandra Moya, e a presidente da Federação das APAEs do Paraná (FEAPAEs/PR), Neuza Soares de Sá.

   A administração municipal de Ibiporã foi muito feliz ao prestar uma homenagem em vida a Dr. Justino, no dia 25 de abril de 2012, no Cine Teatro. Na ocasião, a presidente da Federação das APAEs, Neuza de Sá, fez um agradecimento que resumiu a importância do seu trabalho em favor da causa da pessoa com deficiência no Brasil: “Em nome de todos os presidentes das APAEs do Paraná, das 341 instituições presentes nos municípios, dos nossos 41 mil alunos e, consequentemente, das 40 mil famílias atendidas, só temos a agradecer ao Dr. Justino”, afirmou.

   No dia da homenagem, foi exibido um vídeo com diversos depoimentos de familiares e amigos, produzido pela Fundação Cultural de Ibiporã. O vídeo pode ser assistido no site da APAE-PR (http://apaepr.org.br) no link “Movimento Apaeano Brasileiro está de luto”.
   Houve também naquele dia show de luzes, acrobacias e foi entregue uma obra de arte – feita pelo artista plástico Henrique de Aragão – em reconhecimento ao Dr. Justino pelos “relevantes serviços prestados à comunidade ibiporaense”. A obra, nominada ‘Leide-N-Mítica’ é um grande pássaro feito em aço inox que compõe a paisagem da Praça Eugênio Sperandio.

BREVE HISTÓRICO

   José Justino Filgueiras Alves Pereira nasceu na cidade de Miraí (MG) em 1923 e mudou-se para Ibiporã na década de 40, recém-formado em Medicina, para trabalhar com o seu tio, Dr. Mauro Feu Filgueiras, no Hospital Santa Terezinha. Desde então, acolheu Ibiporã como a sua cidade.
   Pioneiro da educação especial no Paraná, fundou várias APAEs, entre elas a de Ibiporã (em 1968) e a de Curitiba, tendo também presidido a Federação Nacional das APAEs (FENAPAEs).
   Na política, atuou como vereador em Ibiporã, depois foi deputado estadual, deputado federal, secretário de Saúde do Estado do Paraná e chefe de gabinete dos Ministérios da Saúde (gestão do ministro Mário Lemos – 1972-74) e da Educação (gestão Ney Braga – 1974-78).

MENSAGENS SOBRE O DR. JUSTINO:

Prefeito José Maria“Dr. Justino sempre foi um exemplo de retidão e amor à causa do próximo. Foi um bom pai, bom político, um amigo, preocupado sempre com a causa dos menos favorecidos. Isso fez dele uma pessoa singular. E com os que conviveram com ele, Dr. Justino foi uma pessoa muito importante. Era um homem muito cordato, sábio, ponderado e sempre com a preocupação em construir algo para as futuras gerações. Sempre atento por deixar algo de positivo nas ações que realizava. Dr. Justino foi aqui vereador, depois deputado estadual e deputado federal, ocupou vários cargos nos governos federal e estadual. Foi um homem de uma influência muito grande e que utilizou dessa parcela de poder para ajudar o próximo. E os mais próximos dele eram os que mais necessitavam do poder público. E cito aqui a APAE. O movimento apaeano no Brasil deve muito ao Dr. Justino e à Dona Ildeman (sua esposa). Ele foi um pilar insubstituível deste movimento. Ajudou a construir esta ONG que é a maior do mundo (APAE) e está instituída na grande maioria dos municípios brasileiros. Portanto, nos enche de orgulho termos tido um ibiporaense exemplar que conviveu tantos anos com a família ibiporaense e deixou aqui um legado de respeito, amizade, de amor cristão e, sobretudo, amou esta terra como poucos. Ele cantava e louvava a cidade de Ibiporã como ‘o melhor lugar do mundo para se viver’.”

Vice-governador Flávio Arns
“O Dr. Justino foi uma grande pessoa, um grande médico, grande pai de família, político, amigo, companheiro de caminhada e, principalmente um grande lutador pela cidadania, em particular para a pessoa com deficiência. A partir da presença da Marcinha, ele, a Dona Ildeman e toda a sua família conseguiram melhorar a vida de muitas pessoas pelo Brasil. Amor é a palavra-chave para definir um homem de tantas obras."

Neuza de Sá, presidente da Federação das APAES do Paraná“Para nós, do movimento apaeano, fica uma lacuna muito grande, pois o Dr. Justino é o nosso companheiro apaeano número 1. Ele é memória em todos os nossos 58 anos de história. Na saúde, na educação, na assistência, no esporte, no trabalho, na cultura e no lazer. Toda a história da APAE está pautada pelas memórias, pelo empenho, pela dedicação do Dr. Justino. Em tudo o que olharmos nas APAEs, em todos os alunos, todas as pessoas com deficiência estaremos lembrando sempre do Dr.  Justino.”

Bilsã Pereira, presidente da APAE de IbiporãSou um discípulo do Dr. Justino. Eu o conheci na década de 70, trabalhei numa das empresas dele, acabei vindo conhecer a APAE por intermédio dele, tive uma filha e aqui ingressei no movimento apaeano. O Dr. Justino foi fundamental para a educação especial no Brasil e foi o ‘número 1’ das APAEs no Brasil. Pelo trabalho que ele desenvolveu. Por isso, é uma satisfação falar no nome do Dr. Justino. Ele era uma pessoa muito ativa. Mesmo com a sua idade (89 anos), todos os anos ele vinha à APAE, traçávamos o planejamento juntos. Foi uma pessoa que vivenciou até o último minuto da sua vida. Por isso, para nós, é muito importante prestarmos homenagem a ele. Faremos um memorial e vamos colocar o nome dele no nosso setor clínico. É mais do que justa toda homenagem que fizermos ao Dr. Justino. E em Ibiporã ele também foi uma referência. Como médico, muitas pessoas passaram por suas mãos. Por isso estamos recebendo muitos e-mails, telefonemas, inúmeras mensagens de carinho a ele. Já decretamos na APAE sete dias de luto oficial e agradecemos a todos os que abraçaram este cidadão, que deixou uma importante história marcada nas nossas vidas.”
de Jaime Kaster - Núcleo de Comunicação Social-PMI
Fonte: http://ibipora.pr.gov.br/noticia/mostrar/20227-Homenagens+ao+Dr++Justino+Alves+Pereira.html 

DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

03/12 – DIA INTERNACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência foi instituído pelas Nações Unidas em 1998 com o objetivo de promover uma maior compreensão dos assuntos concernentes à deficiência e mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e o bem estar dessas pessoas. Nesta data procura-se também aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência em cada aspecto da vida política, social, econômica e cultural.

Essa iniciativa tem como objetivo conscientizar a sociedade para a igualdade de oportunidades a todos os cidadãos; promover os direitos humanos; conscientizar a população sobre assuntos de deficiência; celebrar as conquistas da pessoa com deficiência e pensar a inclusão desse segmento na sociedade, para que ele influencie os programas e políticas que o afetem.

Para que este preceito se concretize devemos manter nossa luta por inclusão, e para isso a acessibilidade deve acontecer de fato. Tanto a acessibilidade arquitetônica quanto a acessibilidade na comunicação, na educação e às tecnologias de informação, são de fundamental importância. As Pessoas com Deficiência podem sim serem amplamente produtivas e colaborarem com o desenvolvimento da cidade, estado e nação, mas precisam, e é um direito, ter acesso a esse desenvolvimento.

Fonte: APAE Anápolis

III Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência


 “ III Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência”

A “III Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência”,  iniciou na segunda-feira (3) em Brasília e deverá prosseguir até o próximo dia 6 de dezembro. Na oportunidade, estão presentes Pedro Maria Martendal de Araújo, na condição de delegado eleito representante da sociedade civil e segundo diretor secretário da Federação das APAEs do Estado do Paraná (FEAPAEs/PR)  a   assistente social da APAE de Campo Mourão e coordenadora estadual de Assistência Social da federação Ivone Maggiore Fiori e Márcia Pissolotto Toloi , diretora da Escola de Educação Básica – modalidade Educação Especial, mantida pela APAE de Cafeara/PR, ambas são  delegadas eleitas como representantes da sociedade civil de seus municípios.

Sob o tema “Um olhar através da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência da ONU: novas perspectivas e desafios”, o evento alavanca quatro eixos fundamentais. São eles: Educação, Esporte, Trabalho e Reabilitação Profissional; Acessibilidade, Comunicação, Transporte e Moradia; Saúde, Prevenção, Reabilitação, Órteses e Próteses; Segurança, Acesso à Justiça, Padrão de Vida e Proteção Social Adequados.  Mais informações sobre o programa da conferência podem ser obtidas no site http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/conferencia.

A Federação das APAEs   e  a vice- governadoria do Estado,  através da procuradora jurídica Rosangela Wolff Moro  e da assessora Elisabete Aparecida Pereira, respectivamente, encaminharam alguns temas à conferência,  com o propósito de contribuir no debate que será realizado durante o evento. Com a ciência dos representantes do Estado do Paraná e participantes da conferência, esses assuntos têm a possibilidade de reverterem em possíveis moções, notadamente dos eixos da Assistência Social, Saúde e Educação. Os tópicos encaminhados fazem parte das solicitações contidas  na "Carta de Curitiba" - documento elaborado como resultado das reuniões multisetoriais decorrentes do “ I Fórum das Coordenadorias da Família Apaena “,  ocorrido em Curitiba  nos dias 30 e  31 de agosto deste ano. 

 Confira abaixo o  pronunciamento da Presidenta Dilma Rousseff durante a abertura  do evento:  

“ Terça-feira, 4 de dezembro de 2012 às 11:22

Em conferência, Dilma defende combinação da educação inclusiva com escolas especiais

A presidenta Dilma Rousseff fez um balanço das ações do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite, em discurso na 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, nesta terça-feira (4), em Brasília. A ação prevê R$ 7,6 bilhões em investimentos para saúde, educação, acessibilidade e capacitação para o trabalho. Entre as medidas, ela destacou a adaptação de escolas e do transporte para favorecer a inclusão na rede de ensino regular.
“Todos ganham quando as crianças com deficiência frequentam as escolas regulares”, defende Dilma, que ainda destacou a importância das escolas especiais, que passaram a receber recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para efetivar matrículas. Precisamos agradecer e reconhecer o papel que desempenharam e desempenham, pois elas precederam o estado e foram essenciais para a visibilidade das pessoas com deficiência”, completou.
Segundo a presidenta, serão entregues 741 ônibus para o transporte escolar adaptado até março de 2013, e as reforma das escolas para pessoas com deficiência tiveram início, com 20 mil escolas com recursos para obras e outras 13 mil com verbas para salas com capacidades multifuncionais. Em habitação, foram entregues, pelo programa Minha casa Minha Vida, 170,1 mil moradias adaptáveis para quem tem renda de até R$ 1,6 mil.
Outras medidas destacadas por Dilma foram a desoneração de PIS e Confins para produtos de tecnologia assistida, além de linha de microcrédito do Banco do Brasil que já financiou R$ 9,4 milhões para compra de 250 itens.”   (Fonte: Blog: planalto. gov.br)

Assessoria de Comunicação Social da FEAPAEs/PR
 

III CONFERÊNCIA NACIONAL DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA


3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência



Entre os dias 3 e 6 de dezembro foi realizada a 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em Brasília. Com o tema: “Um olhar através da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, da ONU: novas perspectivas e desafios”, as preparatórias municipais, estaduais e distrital vão debater, em quatro eixos temáticos, assuntos relativos às pessoas com deficiência. São eles:
Eixo I - Educação, esporte, trabalho e reabilitação profissional;
Eixo II - Acessibilidade, comunicação, transporte e moradia;
Eixo III - Saúde, prevenção, reabilitação, órteses e próteses;
Eixo IV - Segurança, acesso à justiça, padrão de vida e proteção social adequados.
As etapas regionais tiveram início em novembro de 2011 e foram até setembro deste ano.
Cada conselho municipal, estadual e distrital apresentou até 40 propostas, dez de cada temática para etapa nacional. Os resultados dessas atividades no Brasil serão levantados na 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

05/12 - Dia da Acessibilidade

dia 05/12 dia do Voluntário

5 de dezembro é o Dia Internacional do Voluntário. 
A data, instituída pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 1985, reconhece e homenageia os esforços de todas as pessoas que se levantam e agem por um mundo mais bonito! Este ano, resolvemos comemorar a data de um jeito diferente: perguntando a quem mais entende de voluntariado o que significa essa experiência. Na semana passada, o V2V publicou em seus portais de voluntariado a seguinte pergunta:“Para você, o que é ser voluntário?”. Confira agora as melhores respostas!
“É se sentir o mais bravo dos heróis depois de fazer o bem. Chorar pelas injustiças e prometer, a si mesmo, que enquanto viver, irá lutar contra elas.” Diogo, do Portal dos Voluntários do Instituto C&A
“É acreditar que VOCÊ pode sim contribuir para um mundo melhor. É fazer sua parte sem cobranças, sem olhar a quem, apenas acreditando que tudo pode mudar…” Thais, do Portal Voluntariado Santander
“É uma oportunidade de viver novas experiências, fazer amigos, conhecer novas realidades. É ensinamento e aprendizado.” Daiana, do Portal Voluntariado Schneider Electric
“Ser voluntário é se lançar sem medo em defesa de todo e qualquer ato que venha prejudicar um animal, ou um ser humano…” Fatima Cristina P. Lima, do Portal do Voluntário Brasil
“Ser voluntário é doar seu tempo, seu amor, seus talentos… é principalmente aprender como as coisas simples e pequenas fazem a diferença!” Marcela Coutinho, do Portal Voluntários Nestlé
“Voluntariado para mim é conseguir ver detalhes do mundo de um ângulo diferente.” Luiz Pedro Bourscheidt, doPortal Voluntariado Santander
“Ser voluntário é isso: é contribuir para um mundo melhor, mais justo e igualitário, sem medir esforços.” Talina, doPortal Voluntários Bradesco
“Ser voluntário é transpor seus limites, é doar seu tempo, mesmo que pouco, mas que esse pouco de tempo se torne produtivo e grandioso…” Michel Barros, do Portal do Voluntário Brasil
“Ser voluntário é doar um pouco de si e, principalmente, receber muito dos outros. Faz bem demais!” Lia Barros, do Portal Voluntários Nestlé
“Ser voluntário é se dar de coração, sem esperar que algo venha em troca. É aprender cada dia mais, é sentir algo inexplicável por fazer algo tão gratificante e que faz bem pra alma, pro coração…” Josyane Rodrigues, do Portal Voluntários Nestlé
“Ser voluntário é indescritível, uma satisfação da alma. É simplesmente cumprir aquilo que Deus determinou: amar o próximo como a ti mesmo.” Luciene, do Portal dos Voluntários do Instituto C&A
“Ser voluntário é promover a cultura da solidariedade, respeitando as diferenças e aceitando o outro como Cristo nos ensinou, sem pedir nada em troca.” Missões Urbanas, grupo cadastrado no Portal do Voluntário Brasil
“Ser voluntário é: atuar, mobilizar, multiplicar amor e unir esforços para um bem comum social.” Tony, do Portal dos Voluntários do Instituto C&A
“Ser voluntário é partilhar de forma simples boas ações que despertam a melhor forma de retorno: carinho.” Edina, do Portal Voluntários Bradesco
“Ser voluntário é reconhecer o valor que há no outro. (Cf Mateus 20:27)”E qualquer dentre vós que quiser ser o primeiro, seja o que serve a todos.“” André, do Portal Voluntariado Schneider Electric
“Para mim, ser voluntário é ser uma pessoa acessível, preocupada com o bem estar de sua comunidade, cidade, país. É estar sempre disponível, pronto para servir.” Osni Leopoldo, do Portal do Voluntário Brasil
“Ser voluntario é ter a certeza de que tudo vai valer a pena!” Amanda, do Portal Voluntariado Santander
“Você já sentiu aquela vontade de mudar o mundo mas não sabia por onde começar? Pois é, ser voluntário é um bom começo.” Juliana, do Portal Voluntariado Schneider Electric
Parabéns por fazer parte deste time! Parabéns pelo seu dia!
Fonte: http://www.josedomingos.com.br/?p=10927 

ARTIGO 19-DIREITO DE MORAR E SER INCLUÍDO NA COMUNIDADE – CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

ARTIGO 19-DIREITO DE MORAR  E SER INCLUÍDO NA COMUNIDADE – CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

traduzido das páginas 13 e 14 do documento de INCLUSION INTERNATIONAL - RELATÓRIO GLOBAL SOBRE O ARTIGO 19:   O DIREITO DE MORAR E DE SER INCLUÍDO NA COMUNIDADE

 (em inglês:  Global Report on Article 19; "THE RIGHT TO LIVE AND BE INCLUDED IN THE COMMUNITY”



traduzido do inglês e digitado em São Paulo, em 9 de dezembro 2012 por Maria Amélia Vampré Xavier, assessora da Diretoria de Assuntos Internacionais da FENAPAEs, Brasília, integrante de REBRATES (Rede Brasileira do Terceiro Setor), SP,;  da Associação CARPE DIEM, SP, Rede entre Amigos SORRI BRASIL, SP,  membro honorário vitalício de INCLUSION INTERNATIONAL, a organização mundial que defende os direitos de 60 milhões de pessoas com deficiência intelectual   no planeta


Ficamos felizes em ter agora em mãos o Relatório Global sobre o artigo 19 da Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que contou com a participação de mais de 95 países na sua elaboração.

O direito de pessoas como nossos filhos e amigos, com deficiência intelectual, morarem na comunidade e terem o controle de sua própria vida em todos os sentidos é, certamente, importantíssimo já que durante muita décadas nossos filhos foram o fruto de séculos de indiferentismo e ficaram esquecidos no seio das famílias, frequentemente escondidos por elas da vista de vizinhos e visitas à casa.

Vamos, pois, refletir juntos neste esforço gigantesco de criar condições para que pessoas com deficiência intelectual possam agir com auto-determinação em relação à sua qualidade de vida.

Na página 13 do documento estão as seguintes considerações:

Há dois anos atrás, durante o nosso Congresso Mundial de 2010 em Berlim, lançamos uma campanha global sobre Viver com Independência e Ser Incluído na Comunidade  -  artigo 19 da CDPD.

A finalidade da Campanha sobre o Artigo 19 foi explorar o que morar e ser incluído na comunidade significam ao redor do mundo e para compreendermos melhor de que forma isso pode ser alcançado. Nosso relatório baseia-se e foi construído sobre significativa pesquisa em relação à institucionalização, e sobre as necessidades de apoio de pessoas com deficiência intelectual na comunidade, incluindo moradia, emprego e educação.

O processo de rascunho da Convenção de Direitos da Pessoas com Deficiência das Nações Unidas refletia uma mudança acerca do papel das pessoas com deficiência na elaboração de políticas e práticas que dão impacto a suas vidas.  Foi a sabedoria de pessoas com deficiência intelectual e suas famílias que foi utilizada para escrever a CDPD.  Como resultado, a Convenção reposiciona com firmeza que essas pessoas passaram de sujeitos de pesquisas e políticas a serem ativas participantes em pesquisa e política.

Morar e ser incluído na comunidade significa coisas diferentes em lugares diferentes.  Existem grandes – e frequentemente gritantes – diferenças nas realidades sócio-econômicas de países;  na disponibilidade e provimento de recursos, em cultura e tradição, e no conceito e compreensão de “viver com independência” na comunidade       Sabíamos que não haveria uma resposta única ou um único quadro sobre o que morar e ser incluído na comunidade poderia significar claramente.    Recorremos a pessoas com deficiência intelectual e suas famílias para compartilhar o seu saber e conhecimento acerca do que está dando certo e o que não está, acerca de suas esperanças e sonhos e os desafios e medos que têm.  Recorremos a pessoas com deficiência intelectual e suas famílias porque morar e ser incluído na comunidade  não é um quadro isolado, em vez disso trata-se de milhões de quadros individuais que são, finalmente emoldurados por pessoas com deficiência intelectual e suas famílias, não especialistas, governos ou prestadores de serviços.

Necessitávamos uma metodologia e processo que capturassem a diversidade de perspectivas e a complexidade das questões.  Construindo sobre nossa metodologia de relatórios globais anteriores, desenvolvemos processos para coletar histórias  numa variedade de formatos, de pessoas com deficiência intelectual e suas famílias, para coletar informações sobre política e dados a nível de países, de nossas organizações membros;  e para engajar grupos de pessoas a níveis regionais, nacionais e comunitários em discussões interativas.   Baseados em nossa experiência com relatórios anteriores, aprendemos a tirar vantagens do grande número de histórias que recebemos e como apoiar de forma mais adequada nossos membros para que contribuíssem com informações significativas.

O processo foi elaborado para atingir seus objetivos através de nossos organismos regionais ( Inclusion África, Inclusion Ásia Pacific, Inclusion Europe, Inclusion Interamericana e Inclusion Oriente Médio Norte da  África), organizações membros e redes sociais para conseguir trabalhar diretamente com pessoas com deficiência intelectual e suas famílias.  Além disso, contatamos universidades, membros  de organismos governamentais, ONGs de direitos humanos, assim como organizações financiadoras, para obter suas perspectivas e visão.

Nossa pesquisa procurou responder a três questões principais:

1.      O que morar e ser incluído na comunidade significa para pessoas com deficiência intelectual e suas famílias, e qual é a sua visão disso?

2.      O que existe presentemente a esse respeito, e como isso se compara com esta visão?

3.      O que precisa acontecer para que esta visão se concretize?


Através de vários processos, recebemos contribuições de milhares de pessoas em mais de 95 países. Recebemos perfis pormenorizados de 41 países;  histórias individuais de 36 países e contribuições de grupos focais em 23 países e 5 foros regionais.


Ficamos, pessoalmente, felizes em ter escrito às principais lideranças mundiais que conhecemos bem, que existem iniciativas de moradia na comunidade em vários pontos  do país, o que já é um progresso grande diante da situação que encontramos há meio século atrás quando nem se cogitava pensar que crianças com deficiência intelectual – retardadas mentais como se dizia naquela época- poderiam chegar à vida adulta, imagine-se então alguém pensar  que tais pessoas poderiam e teriam direito a morar na comunidade como qualquer outro cidadão e de serem incluídas na comunidade como parte da diversidade humana que existe em toda parte, países industrializados, emergentes como o nosso e os mais atrasados, com certeza.  

O de que conhecíamos melhor de iniciativas partidas da comunidade propriamente dita era a Pastoral da Pessoa com Deficiência da Arquidiocese de São Paulo que há mais de dois anos vem elaborando um trabalho intenso no sentido de que pessoas com deficiência intelectual em São Paulo sejam retiradas das ruas e possam morar com dignidade em casas comuns.

Temos um amigo a quem muito prezamos, um dos ativistas brasileiros mais ilustres na luta pelos direitos de pessoas com deficiência, ele mesmo com seqüelas de poliomielite, com uma brilhante capacidade de ver os problemas de seus companheiros com muita clareza. Seu nome, muito conhecido em São Paulo, é Tuca Munhoz.  Durante os últimos 6 anos participamos com grupos de pessoas de todo o Brasil na Secretaria de Direitos das Pessoas com Deficiência do Governo de São Paulo de muitas reuniões em que analisamos a importância de que nossos filhos e amigos não fossem recolhidos a locais de longa permanência por morte dos pais, mas continuassem a ter o direito de morar na comunidade.

Tuca Munhoz foi o coordenador infatigável desse esforço e, atualmente, na nova gestão da Prefeitura de São Paulo, que começa em 1 de janeiro de 2013, ele será Secretário Adjunto da Secretaria Municipal de Deficiências e Mobilidade Reduzida, implantada na época da gestão do então prefeito José Serra, e que continua se desenvolvendo com grande energia.

Ao examinar o enorme Relatório Global sobre o artigo 19 da Convenção de Direitos – o direito de morar na comunidade e nela ser incluído – vimos com alívio e grande reconhecimento citados como contribuição do Brasil a Pastoral da Pessoa com Deficiências da Arquidiocese de São Paulo, e os nomes de dois grandes defensores de nossa causa

Tuca Munhoz e
A psicóloga Ana Rita de Paula
que é certamente uma das pessoas deficientes ou não mais extraordinárias e corajosas que tivemos a alegria de conhecer nesta  vida.

Que bom! Nós, brasileiros, temos uma participação modesta em termos internacionais não porque nos falte o que relatar mas porque, já o percebi em muitos anos de trabalho, brasileiros não gostam de colocar suas experiências no papel.  Isso é muito importante e é uma das razões pelas quais nosso pais às vezes parece estar em posição secundária em alguns assuntos.  Informem, gente! Compartilhem o que sabem! Não esqueçam as palavras da grande escritora goiana Cora Coralina ao afirmar que:

“feliz aquele que ensina o que sabe, e aprende com o que ensina.”


 Digitado em São Paulo em 9 de dezembro de 2012, por Maria Amélia Vampré Xavier.





quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Exercicios para treinar o cérebro


SÓ PARA OS INTELIGENTES COMO VOCÊ 

 


Exercícios para treinar o cérebro


 
Exercícios para cérebros enferrujados
Não  deixe de ler..
                    
De aorcdo com uma peqsiusa  

de uma uinrvesriddae ignlsea,  
não ipomtra em qaul odrem as  
Lteras de uma plravaa etãso,  
a úncia csioa iprotmatne é que  
a piremria e útmlia Lteras etejasm  
no lgaur crteo. O rseto pdoe ser  
uma bçguana ttaol, que vcoê  
anida pdoe ler sem pobrlmea.  
Itso é poqrue nós não lmeos  
cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa  
cmoo um tdoo. 
 
 
Sohw de bloa. 



Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua  mente leia corretamente o que está escrito.. 

 
 35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!


Consegues encontrar 2 letras B abaixo? Não desistas senão o teu desejo não se realizará... 
RRRRRRRRRRRRRRRRRRR RRRRRRRRRRRRR 
RRRRRRRRRRRBRRRRRRR RRRRRRRRRRRRR 
RRRRRRRRRRRRRRRRRRR RRRRRRRRRRRRR 
RRRRRRRRRRRRRRRRRRR RRRRRRRRRRRRR 
RRRRRRRRRRBRRRRRRRR RRRRRRRRRRRRR 
RRRRRRRRRRRRRRRRRRR RRRRRRRRRRRRR 
Uma vez que encontrares os B 
Encontra o 1 
IIIIIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIII 
IIIIIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIII 
IIIIIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIII 
IIIIIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIII 
IIIIIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIII 
IIIIIIIIIIII1IIIIII IIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIII 
IIIIIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIII 
IIIIIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIII 
IIIIIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIII 
IIIIIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIII 
IIIIIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIII 
Uma vez o 1 encontrado.. 
Encontra o 6 
9999999999999999999 999999999999999 
9999999999999999999 999999999999999 
9999999999999999999 999999999999999 
9999999999999999999 999999999999999 
9999999999999999999 999999999999999 
9999999999999999999 999999999999999 
9999699999999999999 999999999999999 
9999999999999999999 999999999999999 
9999999999999999999 999999999999999 
9999999999999999999 999999999999999 
9999999999999999999 999999999999999 
9999999999999999999 999999999999999 

Uma vez o 6 encontrado ...... 
Encontra o N (É díficil!) 
MMMMMMMMMMMMM 
MMMMMMMMMMMMM 
MMMMMMMMMMMMM 
MMMMMMMNMMMMM 
MMMMMMMMMMMMM 
MMMMMMMMMMMMM 
MMMMMMMMMMMMM 
MMMMMMMMMMMMM 
MMMMMMMMMMMMM 
MMMMMMMMMMMMM 
Uma vez o N encontrado.. . 
Encontra o Q.. 
OOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOO 
OOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOO 
OOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOO 
OOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOO 
OOOOOOOOOOQOOOOOOOO OOOOOOOO 
OOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOO 
OOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOO 
OOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOO 
OOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOO 
OOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOO 
Parabéns!