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CURSO DE
SERVIÇO SOCIAL
ESTÁGIO
SUPERVISIONADO
RELATÓRIO
PARCIAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
DIAGNÓSTICO
ORGANIZACIONAL DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL “NOVO AMANHECER”
NOVA
AURORA – PARANÁ
VERA
LÚCIA PEREIRA DE SOUZA
NOVA
AURORA – PARANÁ
2010
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CURSO DE
SERVIÇO SOCIAL
ESTÁGIO
SUPERVISIONADO
DIAGNÓSTICO
ORGANIZACIONAL DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL “NOVO AMANHECER”
NOVA
AURORA – PARANÁ
Relatório analítico-descritivo como exigência legal
do Curso de Serviço Social – Estágio Supervisionado da Fundação Universidade do
Tocantins – UNITINS.
VERA
LÚCIA PEREIRA DE SOUZA
NOVA
AURORA – PARANÁ
2010
SUMÁRIO
1
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INTRODUÇÃO.......................................................................
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4
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2
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DESENVOLVIMENTO ...........................................................
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5
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2.1
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PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS .....................
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5
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2.2
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OBJETIVOS
INSTITUCIONAIS ....................................
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7
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2.3
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OBJETIVOS
IMPLÍCITOS ............................................
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7
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2.4
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ATIVIDADES
DESENVOLVIDAS .................................
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8
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2.5
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RESULTADOS
DAS ATIVIDADES..............................
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8
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2.6
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ASPECTOS
SUBJETIVOS ...........................................
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8
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2.7
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SERVIÇO
SOCIAL.......................................................
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8
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3
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CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................
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9
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4
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REFERÊNCIAS .....................................................................
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10
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RELATÓRIO
DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
1
INTRODUÇÃO
As ONGs atualmente procuram de forma permanente
ajustamento e adequações entre seus papéis e operações do dia-a-dia, com as
reais e essenciais necessidades do meio ambiente interno e/ou externo em que
estão introduzidas, por meio de deliberações e atuações de seus gestores.
A
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE de Nova Aurora, PR., foi
fundada no dia 27/06/91, passando a ser mantenedora da Escola de Educação
Especial “Novo Amanhecer”, fundada em 01/03/1992, que pertence a uma rede de,
aproximadamente, 1800 escolas filiadas ao Movimento Apaeano espalhadas pelo
Brasil, tido como o maior movimento filantrópico do mundo e do Brasil, sob a
responsabilidade da Federação Nacional das APAE’s. No Estado do Paraná tem uma
Federação e Conselhos Regionais que atuam como articuladores visando garantir a
unidade filosófica do movimento Apaeano provendo de significado determinando
ações e decisões, modelando à práxis organizacional que norteia a conduta dos
membros: direção, equipe técnica, docentes, pais, funcionários e comunidade em
geral. A missão é a razão da existência da entidade com organização própria e
delimitação das atividades dentro da comunidade, fundamentando-se em três
pontos: luta em defesa dos direitos da pessoa com deficiência; apoio à família
e atendimento especializado.
A
escola atende atualmente 120 alunos com deficiência intelectual, múltipla
deficiências, transtornos globais do desenvolvimento, crianças com diversas
síndromes que comprometem o seu desenvolvimento intelectual e físico.
A
mesma atende aos programas de: Educação Infantil – 00 a 03 anos e 04 a 06 anos, Ensino
Fundamental de 07 a
16 anos e Educação Profissional acima de 16 anos, nas seguintes Oficinas:
jardinagem e horticultura, reciclagem de papel, tecido e madeira, mini
marcenaria, oficina de culinária e oficina de bordados e crochê.
Este diagnóstico organizacional permite a estagiária
averiguar a organização como um todo e como se comporta a partir de seu
planejamento estratégico, para que seja feito a avaliação das áreas de
melhoramento, procurando-se deste modo identificar nitidamente a real condição
da Escola Especial.
O trabalho contextualiza o projeto global da ONG que
cobre todas as áreas e a imagem interna da organização da Escola Especial,
averiguando deste modo o compromisso dos funcionários, professores,
profissionais da saúde e alunos com a instituição em prol das finalidades
comuns, o que é essencial para que se faça um planejamento que se identifique
as precisões.
Serão analisados aspectos estratégico, financeiro,
mercadológico, recursos humanos, prestação de serviços e espaço externo.
O diagnóstico dessa análise para a estagiária será de grande
importância para que seja colocado em prática o ensinamento da sala de aula com
a prática de uma ONG, isso fará uma ponte para a porvindoura carreira de
Assistentes Sociais.
Pela informação o homem
adentra as várias áreas da realidade para dela tomar posse. (CERVO e BERVIAN,
1996).
2
DESENVOLVIMENTO
2.1 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
O presente Relatório de Estágio adotou os caminhos
de uma pesquisa qualitativa, cujo foco central foi à obtenção de dados, para
que seja feito o diagnóstico da ONG.
O delineamento de pesquisa empregado é o método indutivo,
por se tratar da observação e análise dos dados da ONG. Para Ludke e André
(1996), desempenhar uma pesquisa é preciso avaliar os dados, as evidências, as
informações sobre um determinado tema e o conhecimento teórico a respeito dele.
Enquanto que para Köche (1997, p. 56) “O conhecimento científico seria formado
pelas certezas comprovadas pelas evidências experimentais de alguns casos
analisados”.
E a fim de explorar as áreas da ONG, o tipo de pesquisa empregada
é a exploratória na procura de aumentar o conhecimento por meio de entrevistas.
Para Barros e Lehfeld (1986, p. 93) “se caracteriza pelo contato direto com o
fenômeno”. Isso em conjunto com as técnicas de pesquisas aplicadas a este
Relatório de Estágio proporcionará maior familiaridade com a ONG e deste modo
colaborando para um trabalho coeso e coordenado juntamente com as técnicas de
observação, tema que será discutido a seguir.
A partir de uma pesquisa se
fará uma constituição do conhecimento que tem como meta originar novos
conhecimentos, que segundo Köche (1997) o plano de uma pesquisa esta sujeito
tanto do problema a ser investigado, da sua natureza e circunstância e
coeficiente de conhecimento do investigador.
As técnicas aproveitadas ao
Relatório serão a pesquisa bibliográfica e documental, por meio de observações
e entrevistas.
Faz-se imprescindível a
pesquisa bibliográfica devido ao fato de abarcar a leitura, análise e
interpretação de livros, e também segundo Köche (1997, p. 122) “o objetivo da
pesquisa bibliográfica, portanto, é o de conhecer e analisar as principais
contribuições teóricas existentes sobre um determinado tema ou problema”.
A pesquisa documental é
empregada devido ao fato de serem utilizados documentos internos da ONG onde são
feitos os levantamentos das informações.
Segundo Cervo e Bervian (1996,
p. 69) “Fonte é todo e qualquer documento ligado diretamente ao objeto de
estudo”.
Seguindo a metodologia
científica, houve a observação participante, das três estagiárias já que duas
são funcionárias da ONG e uma é voluntária da mesma, onde foram adquiridas
algumas habilidades e competências, tais como: ser um adequado ouvinte, ter
flexibilidades para ocorrências imprevistas, averiguar e controlar as
informações coletadas, relacionar os conceitos e teorias aos dados encontrados,
e outros benefícios percebidos com essa participação foi o de ter acesso
momentâneo aos dados e informações.
Segundo Alencar (1999, p.125)
“a observação é um instrumento muito importante quando se pretende compreender
uma determinada realidade social em que os fatos, valores, razões e ideias não
são sempre expressos verbalmente”. O autor também completa que “a observação não
participante é aquela em que o pesquisador permanece onde os indivíduos que
estão sendo observados se encontram. No entanto, não se faz passar por um
deles”.
Na visão sistêmica da ONG é
fundamentada em um roteiro pré-determinado, com o objetivo de abordar e
diagnosticar a realidade da Escola Especial, as entrevistas deram-se através de
diálogos entre a Coordenação da Escola Especial, Assistente Social, pais,
alunos e demais funcionários que se fizeram necessários.
Conforme Marconi e Lakatos
(2002, p.93), a finalidade da entrevista é “obter informações a respeito de
determinado assunto, mediante um diálogo de natureza profissional, utilizado na
investigação social, para coleta de dados ou para ajudar no diagnóstico”.
Deste modo, após ter
acompanhado as atividades da ONG, juntamente com a Assistente Social da mesma,
será possível fazer o diagnóstico dos dados, seguindo os passos que se segue.
2.2 OBJETIVOS
INSTITUCIONAIS:
De acordo com os princípios de liberdade, solidariedade e
promoção humana, que regem a Educação Especial e em consonância com a filosofia
que norteia à ação educativa do Movimento Apaeano, a escola visa os seguintes
objetivos:
Entender
o que vem a ser um atendimento educacional especializado;
Buscar uma prática mais reflexiva para que a educação especial se aprimore cada vez mais em um atendimento especializado.
Buscar uma prática mais reflexiva para que a educação especial se aprimore cada vez mais em um atendimento especializado.
2.3 OBJETIVOS
IMPLÍCITOS:
A
Entidade atende a todos os objetivos propostos, pois mantém uma escola especial
de qualidade, com os programas educacionais que atendam todas as faixas etárias.
A Escola de Educação Especial “Novo Amanhecer”
aceita todo aluno com deficiência intelectual e/ou múltipla deficiência (após
triagem), independente de raça, idade, cor, credo e classe social, oferecendo
programas educacionais adequados de acordo com seus interesses, necessidades e
possibilidades, abrangendo todos os aspectos que favoreçam o desenvolvimento
global do educando, visando sua integração, participação e realização pessoal
no meio em que vive.
2.4
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS:
A Escola de Educação Especial “Novo
Amanhecer”, oferece atendimento especializado aos alunos especiais. Oferece
atendimento pedagógico, psicológico, estimulação precoce, Educação Musical,
Educação Física e Artes, em horário diferenciado às aulas e aos que necessitam
oferece atendimento fonoaudiológico, fisioterapêutico, terapia ocupacional,
psiquiatria, serviço social e psicologia.
2.5 RESULTADOS DAS ATIVIDADES
No
que tange as relações de trabalho na escola, pode-se dizer que a ação e a
atuação não estão centradas em um único profissional. Procura-se,
constantemente, promover um trabalho multi e interdisciplinar.
2.6 ASPECTOS SUBJETIVOS
Todos
os profissionais procuram viabilizar soluções inteligentes, capazes de ajudar o
aluno especial a tornar-se um verdadeiro cidadão e que também ajudem na
superação dos preconceitos e discriminações de toda ordem, existentes dentro e
fora dos limites escolares.
2.7 SERVIÇO
SOCIAL
As necessidades do assistente social
na Escola Especial é investigar as situações culturais, ambientais, sociais,
pessoais e financeiras do aluno e de seus familiares, a fim de identificar
problemas que possam interferir na qualidade de vida.
O atendimento do assistente social
ocorre com maior frequência com familiares de baixa renda. Grande parte dos
alunos atendidos pela APAE provém de famílias que apresentam precárias
condições de moradias, alimentação e vestuário, em virtude do desemprego e da
renda familiar insuficiente para suprir todas as necessidades da família.
Além disso, o assistente social
investiga os casos de negligência familiar e evasão, tomando as providências
cabíveis, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente e de acordo com
a lei nº 7.853 que condiz aos Direitos da Pessoa com Deficiência.
A prática profissional do
Assistente Social não está firmada sobre uma única necessidade, sua
especificidade está no fato de atuar sobre várias necessidades.
Nesse sentido, a Escola Especial tem muito a contribuir
para a prática profissional principalmente no que diz respeito à prática dos
assistentes sociais que atua na Escola Especial, que têm de lidar com questões
relativas à subjetividade.
A assistente social Daniele busca estratégias de melhora da
qualidade de vida dos alunos especiais, encaminhando-os para os serviços de
assistência médica disponibilizados na APAE e no Centro de Saúde do Município.
A investigação científica tem possibilitado conhecimentos
e interesses na área de responsabilidade social educacional aliada ao
aperfeiçoamento humano, além da descoberta de possibilidades e limites de
intervenção e participação da sociedade civil no desenvolvimento social da
comunidade escolar para transformá-la em sustentável, cultivando suas
potencialidades e proporcionando maior dignidade aos seus cidadãos. (ALENCAR,
1999).
3
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente Relatório de
Estágio foi realizado com a finalidade de fazer um levantamento total da Escola
de Educação Especial “Novo Amanhecer” – mantida pela Associação de Pais e
Amigos dos Excepcionais de Nova Aurora, PR., onde foram analisados os ambientes
internos e externos da Escola Especial.
Na procura de dados para a
análise desses ambientes fez-se necessário uma vasta pesquisa exploratória
entre outras técnicas, as quais serviram de auxilio para um melhor entrosamento
dos setores que envolvem as atividades de serviços ofertados.
O assistente social pode atuar, desenvolvendo trabalhos
com equipes multidisciplinares, sendo mediador entre colaboradores e
organização. Através de seu instrumental técnico operativo o assistente social
analisa a realidade da empresa e contribui com a estratégia organizacional,
participando também, do processo de desenvolvimento da área de recursos
humanos. Pode ainda assessorar treinamentos organizacionais e equipes de
segurança e de medicina do trabalho, realizando trabalhos educativos.
Desenvolver políticas de benefícios que atendam as necessidades dos
colaboradores resultando em um melhor comprometimento e satisfação dos mesmos.
A atuação é bastante generalizada e sempre se dá de acordo com a necessidade de
cada organização.
Este profissional dispõe de um Código de Ética. Ele é um
trabalhador especializado que vende sua força de trabalho para algumas
entidades empregadoras, como ONGs e especialmente o Estado que demandam essa
força de trabalho qualificado e o contratam.
Sendo assim, a Escola Especial mostra-se como espaço
privilegiado para a prática do serviço social no âmbito das relações humanas.
Portanto, diante dos dados levantados através do
diagnóstico vivo realizado, em forma observação e relatórios com os alunos,
diagnosticou-se que a proposta mais viável no momento é conscientizar sobre a
importância da promoção de uma melhor qualidade de vida através da prevenção ao
uso indevido de drogas, a melhoria das estruturas de relacionamento entre
alunos especiais, pais e comunidade escolar trabalhando as questões de valores,
comportamentos e princípios utilizando, palestras.
4 REFERÊNCIAS
ALENCAR, E. Introdução à metodologia de pesquisa social. Lavras:
UFLA/FAEPE, 1999.
BARROS, A. J. P. de; LEHFELD, N. A. de S. Fundamentos de metodologia:
um guia para a iniciação científica. São Paulo: McGraw-Hill, 1986.
BRASIL, Estatuto da
Criança e do Adolescente – Lei nº 8069, de 13 de julho de 1990.
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 4. Ed. São
Paulo: MAKRON Books, 1996.
KÖCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica: teoria da
ciência e iniciação à pesquisa. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento
e execução de pesquisa, amostragens e técnicas de pesquisa, análise e interpretação
de dados. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
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