segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A Crise

“A CRISE”

Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorros quentes.
Ele não tinha rádio, televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia bons cachorros quentes.
Ele se preocupava com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava.
As vendas foram aumentando e, cada vez mais, ele comprava o melhor pão e a melhor salsicha.

Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender uma grande quantidade de fregueses.
O negócio prosperava. . . Seu cachorro quente era o melhor de toda região!
Vencedor, ele conseguiu pagar uma boa escola para o filho.

O menino cresceu e foi estudar economia numa das melhores faculdades do país.
Finalmente, já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava com a vidinha de sempre e teve uma séria conversa com ele:
- pai, então você não ouve radio? Você não vê televisão e não lê os jornais?
Há uma grande crise no mundo.

A situação do nosso país é crítica.

Esta tudo ruim.

O Brasil vai quebrar.
Depois de ouvir as considerações do filho doutor, o pai pensou: bem, se meu filho que estudou economia, lê jornais, vê televisão, acha isto, então só pode estar com a razão.
Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, é claro, pior) e começou a comprar salsichas mais baratas (que eram, também, piores).
Para economizar, parou de fazer cartazes de propaganda na estrada.
Abatido pela noticia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.
Tomadas essas "providências", as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo e chegaram a níveis insuportáveis.

O negócio de cachorros quentes do velho, que antes gerava recursos até para fazer o filho estudar economia na melhor escola, quebrou.
O pai, triste, então falou para o filho:
- “você estava certo, meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise”
E comentou com os amigos, orgulhoso:
- “bendita a hora em que eu fiz meu filho estudar economia, ele me avisou da crise”...


Grande lição:
“Vivemos em um mundo contaminado por más notícias e, se não tomarmos o devido cuidado, elas nos influenciarão a ponto de roubarem a prosperidade de nossas vidas”.

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