MÍDIA
IMPRESSA: HISTÓRIA EM QUADRINHOS
[1]SOUZA, Vera Lúcia Pereira de
É obrigação de a escola viabilizar o
ingresso dos alunos ao universo dos textos que circulam socialmente, instruir a
interpretá-los e a produzi-los. Conseqüentemente,
a leitura é a chave de tudo, daí a precisão de iniciá-los no mundo das letras
de forma prazerosa; despertando o empenho de quem ainda não sabe ler
convencionalmente. Isso na perspectiva não só dá alfabetização, mas do
letramento para que apresentem uma visão critica do mundo e expandam seus
horizontes. Pois, "estamos sempre nos alfabetizando, a cada novo tipo de
texto com o qual entramos em contato durante a vida" (WEISZ, 2006, p. 25).
Nas Histórias em Quadrinhos (HQs),
estão as "contações" de histórias mais prazerosas e divertidas. Elas
são vastas. Por ser o desenho o seu embasamento ela é compreendida até por quem
mesmo ainda não se apropriou do Sistema de Escrita Alfabética (SEA).
A HQ é uma invenção contemporânea
nasceu com a Revolução Industrial, quando as primeiras tirinhas foram
divulgadas em jornais.
Essas histórias apresentam um texto
imagético com narração, seguimento, continuidade e movimento.
Instigar a leitura e a escrita dos
alunos é o maior propósito. E espera-se que eles adquirem o hábito de ler
quadrinhos, pois estas leituras auxiliam a desenvolver o senso de observação
das imagens, incitam a imaginação e o entendimento além de conduzir o leitor a
um mundo de magia e encantamento.
Tem uma infinidade de tipos de
quadrinhos, lançados com vários objetivos e para que essas histórias apresentem
sentido, humor e expressão são usados: balões, efeitos gráficos e onomatopéias
e, é nesta combinação desenhos e textos que o autor vai explorando os mais
variados recursos gráficos.
Para destacar a expressão dos
desenhos nestas histórias o artista gráfico utiliza recursos e estratagemas
como: ajuste, perspectiva, efeitos de luz e sombra, movimento, demonstrações
faciais e corporais para atrair o leitor e impedir a monotonia. (OLIVEIRA, JÔ e
GARCEZ, LUCÍLIA. 2001).
No identificador visual das HQs têm
características comuns nas histórias:
- Personagens simples de serem
distinguidos, pois conservam a mesma idade, trajes, cabelos e preferências. Os
heróis são bons e belos, e os rivais são maus e feios. (OLIVEIRA, JÔ e GARCEZ,
LUCÍLIA. 2001).
- Nos balões estão às conversações,
as idéias, pensamentos, barulhos e as percepções dos personagens.
- As conversas, comumente, são
anotadas na posição horizontal, em letras bastão e maiúsculas.
- Os barulhos são expressos por
onomatopéias - palavras que procuram reproduzir falas de seres, barulhos da
natureza ou sons produzidos.
- Figuras podem exprimir conceitos
como: serrote = ronco, lagartos, caveiras e bombas = palavrões...
- Diversos efeitos gráficos explicam
vida, sensação de movimento, paixão e agressividade.
- O uso da expressão FIM termina a
história.
CONCLUINDO
A leitura e a produção das histórias
em quadrinhos, com certeza, ajuda bastante os aluno, pois desenvolvem várias
situações de aprendizagem e amplia a capacidades de compreensão textual,
permite o desenvolvimento da oralidade, estimula a capacidade criadora na
produção de textos e na criação de seus próprios quadrinhos.
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Jô e GARCEZ, Lucília. Explicando a
Arte: Uma Iniciação para Entender e Apreciar as Artes Visuais. Rio de
Janeiro: Ediouro, 2001.
WEISZ, Telma. O Diálogo entre o Ensino e a
Aprendizagem. 2 ed. São Paulo: Ática. 2006.
[1]
Professora QPM, 31 anos de
Magistério, Professora PDE/2009, Projeto: Educação Profissional para Alunos com
Deficiência Intelectual Significativa - Oficinas Pedagógicas, graduada: em
Ciências físicas e biológicas, com habilitação em matemática para 1º grau e
ensino médio e em Pedagogia, Assistente Social, Pós-Graduada em:
Profissionalização da Pessoa Portadora de Deficiência Mental (UEL); Magistério
Superior (TUIUTI); Arte, Educação e Terapia (FAPI) e em Psicopedagogia
Institucional e Clínica (UNIMEO).
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