quinta-feira, 5 de julho de 2012

MÍDIA IMPRESSA: HISTÓRIA EM QUADRINHOS


MÍDIA IMPRESSA: HISTÓRIA EM QUADRINHOS

[1]SOUZA, Vera Lúcia Pereira de

            É obrigação de a escola viabilizar o ingresso dos alunos ao universo dos textos que circulam socialmente, instruir a interpretá-los e a produzi-los. Conseqüentemente, a leitura é a chave de tudo, daí a precisão de iniciá-los no mundo das letras de forma prazerosa; despertando o empenho de quem ainda não sabe ler convencionalmente. Isso na perspectiva não só dá alfabetização, mas do letramento para que apresentem uma visão critica do mundo e expandam seus horizontes. Pois, "estamos sempre nos alfabetizando, a cada novo tipo de texto com o qual entramos em contato durante a vida" (WEISZ, 2006, p. 25).
            Nas Histórias em Quadrinhos (HQs), estão as "contações" de histórias mais prazerosas e divertidas. Elas são vastas. Por ser o desenho o seu embasamento ela é compreendida até por quem mesmo ainda não se apropriou do Sistema de Escrita Alfabética (SEA).
            A HQ é uma invenção contemporânea nasceu com a Revolução Industrial, quando as primeiras tirinhas foram divulgadas em jornais.
            Essas histórias apresentam um texto imagético com narração, seguimento, continuidade e movimento.
            Instigar a leitura e a escrita dos alunos é o maior propósito. E espera-se que eles adquirem o hábito de ler quadrinhos, pois estas leituras auxiliam a desenvolver o senso de observação das imagens, incitam a imaginação e o entendimento além de conduzir o leitor a um mundo de magia e encantamento.
            Tem uma infinidade de tipos de quadrinhos, lançados com vários objetivos e para que essas histórias apresentem sentido, humor e expressão são usados: balões, efeitos gráficos e onomatopéias e, é nesta combinação desenhos e textos que o autor vai explorando os mais variados recursos gráficos.
            Para destacar a expressão dos desenhos nestas histórias o artista gráfico utiliza recursos e estratagemas como: ajuste, perspectiva, efeitos de luz e sombra, movimento, demonstrações faciais e corporais para atrair o leitor e impedir a monotonia. (OLIVEIRA, JÔ e GARCEZ, LUCÍLIA. 2001).
            No identificador visual das HQs têm características comuns nas histórias:
            - Personagens simples de serem distinguidos, pois conservam a mesma idade, trajes, cabelos e preferências. Os heróis são bons e belos, e os rivais são maus e feios. (OLIVEIRA, JÔ e GARCEZ, LUCÍLIA. 2001).
            - Nos balões estão às conversações, as idéias, pensamentos, barulhos e as percepções dos personagens.
            - As conversas, comumente, são anotadas na posição horizontal, em letras bastão e maiúsculas.
            - Os barulhos são expressos por onomatopéias - palavras que procuram reproduzir falas de seres, barulhos da natureza ou sons produzidos.
            - Figuras podem exprimir conceitos como: serrote = ronco, lagartos, caveiras e bombas = palavrões...
            - Diversos efeitos gráficos explicam vida, sensação de movimento, paixão e agressividade.
            - O uso da expressão FIM termina a história.

            CONCLUINDO

            A leitura e a produção das histórias em quadrinhos, com certeza, ajuda bastante os aluno, pois desenvolvem várias situações de aprendizagem e amplia a capacidades de compreensão textual, permite o desenvolvimento da oralidade, estimula a capacidade criadora na produção de textos e na criação de seus próprios quadrinhos.

            REFERÊNCIAS

OLIVEIRA, Jô e GARCEZ, Lucília. Explicando a Arte: Uma Iniciação para Entender e Apreciar as Artes Visuais. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.

WEISZ, Telma. O Diálogo entre o Ensino e a Aprendizagem. 2 ed. São Paulo: Ática. 2006.




[1] Professora QPM, 31 anos de Magistério, Professora PDE/2009, Projeto: Educação Profissional para Alunos com Deficiência Intelectual Significativa - Oficinas Pedagógicas, graduada: em Ciências físicas e biológicas, com habilitação em matemática para 1º grau e ensino médio e em Pedagogia, Assistente Social, Pós-Graduada em: Profissionalização da Pessoa Portadora de Deficiência Mental (UEL); Magistério Superior (TUIUTI); Arte, Educação e Terapia (FAPI) e em Psicopedagogia Institucional e Clínica (UNIMEO).

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