TEXTOS DA INTERNET SOBRE O
PARECER 15/2010
SOUZA, Vera Lúcia Pereira de,
A
Favor do Parecer 15/2010 do Conselho Nacional de Educação
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Contra
Parecer 15/2010 do Conselho Nacional de Educação
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Bibliotecários e Racismo: uma análise a
partir do parecer 15/2010 do CNE
Analisa trechos de mensagens trocadas em uma lista de discussão de
bibliotecários sobre o Parecer CNE/CEB 15/2010. Tem por objetivo identificar
a visão dos bibliotecários sobre racismo.
Discute a ideologia racial de Monteiro Lobato. Aborda a situação do
negro no Brasil desde a abolição até a atualidade.
Conclui afirmando que é necessário reconhecer a existência do racismo
para se posicionar a respeito dele.
Disponível em:
febab.org.br/congressos/index.php/cbbd/xxiv/paper/download/.../678
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Conselho de educação revê parecer sobre obra de Monteiro Lobato
O CNE (Conselho Nacional de Educação) decidiu rever seu parecer
sobre o livro "Caçadas de Pedrinho", de Monteiro Lobato, e passou a
recomendar a contextualização histórica das obras literárias abordadas na
escola.
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Eu apoio o parecer 15/2010 do Conselho Nacional
de Educação!
Nós estamos de acordo com a recomendação do parecer.
Enfatizamos que, numa sociedade democrática e em um ministério da educação
que tem se colocado parceiro na luta por uma educação anti-racista, o
aprimoramento da análise das obras do programa nacional biblioteca escola
(PNBE) está em conformidade com os preceitos legais e constitucionais da
nossa sociedade. Está condizente com a garantia da diversidade étnico-racial,
o pluralismo cultural, a equidade de gêneros, o respeito às orientações
sexuais e às pessoas com deficiência. Nosso entendimento é de que o parecer
15/2010 em nenhum momento faz menção à censura.
Disponível em:
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Academia Brasileira de Letras diz ser contra veto a livro de
Monteiro Lobato
Em reunião realizada nesta quinta-feira, a ABL (Academia
Brasileira de Letras) se posicionou "contra qualquer forma de veto ou
censura à criação artística" em relação ao parecer que recomendou
restrições à distribuição em escolas públicas do livro “Caçadas de Pedrinho”, de Monteiro Lobato.
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Livro Caçadas de Pedrinho está sob mandado de
segurança
As histórias infantis de Monteiro Lobato estão dando o que
falar. E não é porque são grandes clássicos da literatura. O tema em pauta é
o racismo. Em 2010, a obra “Caçadas de Pedrinho” foi acusada de possuir teor
racista pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), que recomendou que o livro
não fosse distribuído pelo governo nas escolas públicas.
Disponível em:
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OAB diz que MEC insulta cultura brasileira ao vetar livro de
Monteiro Lobato
O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir
Cavalcante, defendeu nesta quinta-feira que o Ministério da Educação reveja o parecer que recomendou
restrições à distribuição em escolas públicas do livro “Caçadas de Pedrinho”, de Monteiro Lobato.
Disponível em:
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Obra infantil de
Monteiro Lobato causa polêmica por racismo
A discriminação estaria presente, entre outras passagens,
no tratamento da personagem Tia Nastácia e de animais como o macaco e o
urubu. Uma das frases do livro diz: “Tia Nastácia, esquecida dos seus
numerosos reumatismos, trepou, que nem uma macaca de carvão”. O livro “Caçadas
de Pedrinho” retrata
o momento em que o Marquês de Rabicó encontra uma onça rondando o Sítio do
Pica-Pau Amarelo. Pedrinho, Narizinho, a boneca Emília e Rabicó decidem caçar
o bicho, escondidos de Dona Benta e Tia Anastácia, que seriam contra a ideia.
Durante a expedição, eles conhecem Quindim, um rinoceronte que fala, e o
trazem para viver no sítio.
Disponível em:
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AEILIJ se posiciona a respeito do caso Lobato
Como é do nosso entendimento
que a questão não se restringe unicamente ao livro ora focalizado, nós, da
AEILIJ – Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e
Juvenil – gostaríamos de deixar claro que:
1. Somos contra a proibição de
quaisquer obras literárias, o que inclui os livros de Monteiro Lobato e os de
qualquer outro escritor;
2. Somos contra os exageros da
imposição do comportamento "politicamente correto", que, embora não
sendo fato recente, tem se exacerbado nos últimos anos;
3. Somos contra a censura
explícita ou velada e até sua forma internalizada que vem tomando corpo em
vários segmentos da sociedade;
4. Somos a favor de expressões
artísticas (e não somente da literatura) livres e responsáveis.
Disponível em: http://www.aeilij.org.br/_artigos/AEILIJ_se_posiciona_a_respeito_do_caso_Lobato.pdf
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ANALISE
DOS TEXTOS
Impedir a leitura dessa obra de
Monteiro Lobato é desdenhar da capacidade das pessoas de identificar o que é
correto ou errado.
Acredito que, o que influência as
crianças a serem preconceituosas ou não é o procedimento dos adultos, ou seja,
o exemplo dado em nossas casas. Essa discussão é um retrocesso.
Acredito ainda que, para
superarmos o problema do racismo nas escolas, é necessário termos consciência
de nossa existência e assumi-la como algo que nos diz respeito. Só quando julgarmos que o problema é nosso,
ou seja, que nos afeta e, por isso temos a ver com ele, há a mobilização de
transpô-lo. Assim, é essencial que, ao identificarmos as questões problemáticas
de racismo na escola, pensemos em nossa responsabilidade em relação a eles.
Deste modo, cabe-nos a pergunta: “O que podemos, devemos e queremos fazer para
mudarmos a situação problema?”
Ao tomarmos consciência disso,
fica mais fácil constatar que os problemas de racismo que surgem na podem
ajudar a ver e entender melhor a realidade escolar e constituir uma provocação
para organizar novas formas de atuação, para criar possibilidade de
aprimoramento da qualidade do nosso trabalho nas escolas e, portanto, construir
mais ambientes para convivência harmoniosa de todas as pessoas da comunidade
escolar.
Concluo narrando que, instruir-se
para ser cidadão é, entre outras coisas, aprender a atuar com respeito,
solidariedade, responsabilidade, justiça, não violência, aprender a utilizar o
dialogo nas mais dispares circunstancias e empenhar-se com o que ocorre na vida
coletiva da comunidade e do país. Esses valores e essas atitudes necessitam ser
estudados e desenvolvidos pelos alunos e, portanto, podem e precisam ser
ensinados na escola.
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