domingo, 30 de março de 2014

TEXTOS DA INTERNET SOBRE O PARECER 15/2010

TEXTOS DA INTERNET SOBRE O PARECER 15/2010
SOUZA, Vera Lúcia Pereira de,


A Favor do Parecer 15/2010 do Conselho Nacional de Educação


Contra Parecer 15/2010 do Conselho Nacional de Educação

Bibliotecários e Racismo: uma análise a partir do parecer 15/2010 do CNE

Analisa trechos de mensagens trocadas em uma lista de discussão de bibliotecários sobre o Parecer CNE/CEB 15/2010. Tem por objetivo identificar a visão dos bibliotecários sobre racismo.
Discute a ideologia racial de Monteiro Lobato. Aborda a situação do negro no Brasil desde a abolição até a atualidade.
Conclui afirmando que é necessário reconhecer a existência do racismo para se posicionar a respeito dele.

Disponível em:
febab.org.br/congressos/index.php/cbbd/xxiv/paper/download/.../678

 

Conselho de educação revê parecer sobre obra de Monteiro Lobato


O CNE (Conselho Nacional de Educação) decidiu rever seu parecer sobre o livro "Caçadas de Pedrinho", de Monteiro Lobato, e passou a recomendar a contextualização histórica das obras literárias abordadas na escola.


Eu apoio o parecer 15/2010 do Conselho Nacional de Educação!

Nós estamos de acordo com a recomendação do parecer. Enfatizamos que, numa sociedade democrática e em um ministério da educação que tem se colocado parceiro na luta por uma educação anti-racista, o aprimoramento da análise das obras do programa nacional biblioteca escola (PNBE) está em conformidade com os preceitos legais e constitucionais da nossa sociedade. Está condizente com a garantia da diversidade étnico-racial, o pluralismo cultural, a equidade de gêneros, o respeito às orientações sexuais e às pessoas com deficiência. Nosso entendimento é de que o parecer 15/2010 em nenhum momento faz menção à censura.

Disponível em:

 

Academia Brasileira de Letras diz ser contra veto a livro de Monteiro Lobato


Em reunião realizada nesta quinta-feira, a ABL (Academia Brasileira de Letras) se posicionou "contra qualquer forma de veto ou censura à criação artística" em relação ao parecer que recomendou restrições à distribuição em escolas públicas do livro “Caçadas de Pedrinho”, de Monteiro Lobato.


Livro Caçadas de Pedrinho está sob mandado de segurança

As histórias infantis de Monteiro Lobato estão dando o que falar. E não é porque são grandes clássicos da literatura. O tema em pauta é o racismo. Em 2010, a obra “Caçadas de Pedrinho” foi acusada de possuir teor racista pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), que recomendou que o livro não fosse distribuído pelo governo nas escolas públicas.

Disponível em:

 

OAB diz que MEC insulta cultura brasileira ao vetar livro de Monteiro Lobato


O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Cavalcante, defendeu nesta quinta-feira que o Ministério da Educação reveja o parecer que recomendou restrições à distribuição em escolas públicas do livro “Caçadas de Pedrinho”, de Monteiro Lobato.

Disponível em:

Obra infantil de Monteiro Lobato causa polêmica por racismo

A discriminação estaria presente, entre outras passagens, no tratamento da personagem Tia Nastácia e de animais como o macaco e o urubu. Uma das frases do livro diz: “Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou, que nem uma macaca de carvão”. O livro “Caçadas de Pedrinho” retrata o momento em que o Marquês de Rabicó encontra uma onça rondando o Sítio do Pica-Pau Amarelo. Pedrinho, Narizinho, a boneca Emília e Rabicó decidem caçar o bicho, escondidos de Dona Benta e Tia Anastácia, que seriam contra a ideia. Durante a expedição, eles conhecem Quindim, um rinoceronte que fala, e o trazem para viver no sítio.

Disponível em:


 

AEILIJ se posiciona a respeito do caso Lobato

Como é do nosso entendimento que a questão não se restringe unicamente ao livro ora focalizado, nós, da AEILIJ – Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil – gostaríamos de deixar claro que:

1. Somos contra a proibição de quaisquer obras literárias, o que inclui os livros de Monteiro Lobato e os de qualquer outro escritor;

2. Somos contra os exageros da imposição do comportamento "politicamente correto", que, embora não sendo fato recente, tem se exacerbado nos últimos anos;

3. Somos contra a censura explícita ou velada e até sua forma internalizada que vem tomando corpo em vários segmentos da sociedade;

4. Somos a favor de expressões artísticas (e não somente da literatura) livres e responsáveis.

Disponível em: http://www.aeilij.org.br/_artigos/AEILIJ_se_posiciona_a_respeito_do_caso_Lobato.pdf


ANALISE DOS TEXTOS


              Impedir a leitura dessa obra de Monteiro Lobato é desdenhar da capacidade das pessoas de identificar o que é correto ou errado.
              Acredito que, o que influência as crianças a serem preconceituosas ou não é o procedimento dos adultos, ou seja, o exemplo dado em nossas casas. Essa discussão é um retrocesso.
              Acredito ainda que, para superarmos o problema do racismo nas escolas, é necessário termos consciência de nossa existência e assumi-la como algo que nos diz respeito.   Só quando julgarmos que o problema é nosso, ou seja, que nos afeta e, por isso temos a ver com ele, há a mobilização de transpô-lo. Assim, é essencial que, ao identificarmos as questões problemáticas de racismo na escola, pensemos em nossa responsabilidade em relação a eles. Deste modo, cabe-nos a pergunta: “O que podemos, devemos e queremos fazer para mudarmos a situação problema?”
              Ao tomarmos consciência disso, fica mais fácil constatar que os problemas de racismo que surgem na podem ajudar a ver e entender melhor a realidade escolar e constituir uma provocação para organizar novas formas de atuação, para criar possibilidade de aprimoramento da qualidade do nosso trabalho nas escolas e, portanto, construir mais ambientes para convivência harmoniosa de todas as pessoas da comunidade escolar.
              Concluo narrando que, instruir-se para ser cidadão é, entre outras coisas, aprender a atuar com respeito, solidariedade, responsabilidade, justiça, não violência, aprender a utilizar o dialogo nas mais dispares circunstancias e empenhar-se com o que ocorre na vida coletiva da comunidade e do país. Esses valores e essas atitudes necessitam ser estudados e desenvolvidos pelos alunos e, portanto, podem e precisam ser ensinados na escola.

Sugestão de Vídeo

- Sítio do Picapau Amarelo - Caçadas de Pedrinho. Duração: 1 h 50’59”. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=BNm7ZSN2EGg



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